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Espanha revê Nigéria 15 anos após zebra e queda histórica na França

RAFAEL REIS DE SÃO PAULO

Já se passaram 15 anos, um título mundial e dois da Euro, mas a Espanha ainda não digeriu o resultado do único encontro com seu rival de hoje, o último na primeira fase da Copa das Confederações.

Foi a derrota por 3 a 2 para a Nigéria, no dia 13 de junho de 1998, que provocou a eliminação ainda na primeira fase no Mundial da França e a pior campanha da equipe europeia na história das Copas de que participou.

Aquela Espanha havia desembarcado na competição com status de favorita.

Resultado de uma ótima campanha nas eliminatórias, a segunda melhor da Europa, com oito vitórias, dois empates e uma base cheia de jogadores de destaque, como Hierro e Luis Enrique.

Via também a ascensão de um craque: Raúl, então com 20 anos e já um dos principais jogadores do Real Madrid.

"Aquele era um time que poderia ser campeão do mundo. Tínhamos uma base ótima, que havia conquistado a medalha de ouro na Olimpíada [Barcelona-1992]. Caímos num dia de muito azar", disse à Folha o técnico Javier Clemente, que ficou à frente da Espanha entre 1992 e 1998.

O treinador não mede pelavras e fala abertamente sobre o motivo que, segundo ele, deu a vitória ao rival. "Foram dois erros do Zubizarreta, um deles com certeza o pior de sua carreira."

Hoje diretor-técnico do Barcelona, o ex-goleiro, então com 36 anos, teve uma atuação lamentável na partida, que marcava sua despedida de competições --ele somou 126 partidas na seleção.

A Espanha vencia por 2 a 1 quando Zubizarreta empurrou para dentro do gol um cruzamento rasteiro de Lawal. A virada veio em uma falha contestável: o goleiro não alcançou um chute de longa distância, porém forte e bem colocado, de Oliseh.

A derrota na estreia foi um baque, que, seguido ao empate sem gols com o Paraguai, deixou o time à beira da queda. Nem a goleada por 6 a 1 sobre a Bulgária, na última rodada, salvou os europeus da eliminação precoce.

Pronto. A Espanha estava fora da Copa do Mundo e virava sinônimo de time "amarelão", com dificuldade na hora da decisão. Pecha que só seria derrubada pela geração atual, campeã de tudo nos últimos cinco anos.

E que hoje, às 16h, no Castelão,em Fortaleza, tem a missão de vingar seus antecessores.


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