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Para Clemente, Brasil atual ainda é uma incógnita

DE SÃO PAULO

A seleção mais poderosa da atualidade mudou tanto que já é impossível enxergar nela vestígios do passado.

A avaliação é de Javier Clemente, 63, que viu a Espanha voluntariosa e digna do apelido de "Fúria", dirigida por ele nas Copas de 1994 e 1998, se tornar a equipe da técnica e do título mundial de 2010.

À Folha ele critica o Brasil. "É uma incógnita."

Folha - O que essa Espanha tem das suas seleções?

Javier Clemente - Nada. São duas equipes muito diferentes. O time de 1998 era muito rápido, forte e de estilo físico, não esse refinado de agora.

Qual a razão dessa mudança?

O futebol todo mudou. Mas a principal razão é porque nossas equipes começaram a produzir jogadores mais técnicos. Na década de 1990, eu não tinha esse tipo de atleta.

Os times alemães derrotaram os espanhóis na Copa dos Campeões. O reinado espanhol está no fim?

O Bayern de Munique e o Borussia Dortmund não são equipes alemãs, eles têm estrangeiros. Mas a Alemanha se fortaleceu desde 2010.

Qual sua opinião sobre a atual seleção brasileira?

Para mim, é uma incógnita. Não é o Brasil de 1970. Segue fazendo jogadores muito bons, mas para espetáculo e não com potencial esportivo. Suas equipes eram muito mais fortes no passado.

Mas o senhor a colocou como favorita ao título.

Brasil é a terra do futebol e tem uma grande equipe. Não é que deixou de ser forte, só não é tão forte quanto antes.


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