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...fora dele, vai mal

Teste para o Mundial-14 tem protestos, falta de comida e campos ruins; Fifa prefere ressaltar pontos positivos

DE SÃO PAULO DO RIO

Se dentro de campo a Copa das Confederações tem sido um sucesso, nas arquibancadas e fora dos estádios os problemas se acumulam, mobilizam o governo federal e a Fifa e disparam um alerta em relação ao Mundial de 2014.

O maior --e mais inesperado-- contratempo foram os confrontos no entorno das arenas entre policiais e manifestantes contrários aos gastos com os eventos esportivos. A intensidade e o alcance dos protestos --em várias capitais-- deixaram apavorados dirigentes da Fifa.

Houve tumultos com bombas de gás lacrimogêneo, balas de borracha, prisões e feridos nas proximidades de estádios como Castelão (Fortaleza), Mané Garrincha (Brasília) e Fonte Nova (Salvador).

Só em Belo Horizonte, palco do jogo de amanhã entre Brasil e Uruguai, houve 37 feridos e 32 presos em uma manifestação antes do confronto de Japão e México.

Entre os problemas de alçada da Fifa e do COL (Comitê Organizador Local), os principais foram as más condições de gramados como os de Brasília e Salvador e de centros de treinamentos, que afetaram algumas seleções.

Já os torcedores foram prejudicados pela desorganização na distribuição dos ingressos, o que gerou filas, e nos serviços nos estádios, como a falta de comida e de sinal de celular e internet.

Também houve ao menos dois furtos em hotéis --envolvendo a delegação espanhola e a mulher do goleiro Júlio César, Suzana Werner.

Na semana passada, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, cobrou mais segurança até o Mundial-2014. "Espero que não continuem no ano que vem [os protestos]. O Brasil tem que resolver o problema", disse ao UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha.

Ontem, o mesmo dirigente preferiu destacar os aspectos positivos. "Tem sido um grande torneio", afirmou.

"Não tivemos nenhum grande problema, mas uma série de pequenos incidentes, como o controle de ingressos. Não há nada que mereça ser destacado em termos de problemas na organização."


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