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Fifa critica imprensa brasileira por cobertura de manifestações

DO RIO

Em balanço da primeira fase da Copa das Confederações, a Fifa afirmou ontem que o evento "tem sido um grande torneio" e criticou a cobertura que a imprensa faz dos protestos que se espalharam pelo país, incluindo as sedes da competição.

"Temos que colocar objetividade novamente nessa discussão, que está muito acalorada e emocional. Jornalismo não é só audiência, mas uma responsabilidade social", disse Walter di Gregorio, diretor de comunicação.

"Para dar um exemplo, que considero forte: vi uma cena na TV nos últimos dias, de gente quebrando um sinal de trânsito e pulando em cima dele. A cena foi mostrada de quatro ângulos diferentes, 24 horas por dia. Isso dá a impressão de que não havia mais sinais de tráfego no país, e a percepção externa é que o país está sob fogo cerrado, que há uma guerra civil acontecendo. Não é o caso."

Di Gregorio também disse que os jornalistas deveriam adotar "abordagem racional". "Isso não quer dizer que vocês não possam criticar o que acontece no país ou nos estádios, mas faço esse convite para que procurem enxergar o cenário completo."

O diretor da Fifa repetiu ainda a posição da entidade a respeito das manifestações.

"Se não falamos nada, nos criticam por só nos importarmos com o futebol. Se dizemos algo, somos criticados por interferir em assuntos internos. Nossa posição é a mesma: respeitamos o direito democrático aos protestos, desde que não sejam violentos, mas não iremos entrar nessa discussão."


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