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Cartas na manga

Estrelado trio de avantes uruguaios desafia Neymar e a defesa brasileira

DOS ENVIADOS A BELO HORIZONTE

Uma das principais escolas de defensores do mundo, o Uruguai que hoje enfrenta o Brasil nunca teve atacantes tão badalados como Fórlan, Cavani e Suárez: o melhor da última Copa, o artilheiro do Italiano e o goleador histórico da seleção, com 35 tentos, respectivamente.

Se o Brasil tem a vantagem de ter Neymar, artilheiro da equipe com três gols e eleito pela Fifa o melhor jogador das três primeiras partidas do Brasil, o Uruguai terá o seu trio de ataque descansado.

Na primeira fase, quando a equipe enfrentou Espanha, Nigéria e Taiti, o técnico uruguaio Oscar Tabárez estabeleceu um rodízio entre as suas principais estrelas para que chegassem mais "inteiros" para a fase decisiva.

Forlán começou no banco contra a Espanha, Suárez entrou no segundo tempo contra o Taiti -Cavani não jogou um minuto sequer contra o saco de pancadas do torneio.

O técnico Luiz Felipe Scolari e atletas da seleção deixaram claro ontem que os três inspiram cuidados.

"É preciso tomar cuidado especial com cada um deles", pediu o goleiro Júlio César ontem. "Joguei com o Forlán e contra o Suárez e o Cavani. Eles podem desequilibrar a qualquer momento", disse.

Tentar conter as investidas adversárias ficará sob a responsabilidade de uma zaga incontestável (único setor que não sofreu modificações quando Luiz Felipe Scolari substituiu Mano Menezes) e formada por jogadores tão festejados quantos o trio de atacantes uruguaios.

Os zagueiros centrais custaram fortunas a seus times -o Paris Saint-Germain pagou € 40 milhões por Thiago Silva e o Chelsea desembolsou € 25 milhões por David Luiz. Os dois laterais estão entre os atletas mais bem remunerados dos espanhóis Barcelona e Real Madrid.

Apesar da presença desses jogadores em campo, tudo aponta para um jogo em que o Brasil, liderado por Neymar, atacará muito mais, com o Uruguai se defendendo.

"Não vamos mudar nosso estilo", disse Fred. "Vamos marcar lá em cima, atacar a saída de bola. Temos que ser agressivos." (MARCEL RIZZO, MARTÍN FERNANDEZ E SÉRGIO RANGEL)


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