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PVC na Copa

Vitória dos meninos

O show de horrores do primeiro tempo só foi salvo pelo pênalti defendido por Júlio César, pelo lançamento de Paulinho e pela matada no peito de Neymar, no lance do gol de Fred. Muita coisa não deu certo. O Brasil não roubou bolas no campo de ataque --e fez só sete faltas. Errou passes, finalizou pouco e teve como único mérito a paciência para tocar a bola, esperar a hora certa de dar o bote.

O Uruguai marcava com 11 jogadores no campo de defesa e bloqueava a saída de Paulinho, colocando Cristian Rodriguez em seu encalço.

A atuação ruim poderia ter custado a eliminação ainda na primeira etapa. Claro que é de se considerar a dificuldade da partida, contra o Uruguai em seu 95º jogo sob o comando de Oscar Tabárez.

A situação piorou aos 2 minutos do segundo tempo, quando Thiago Silva errou feio e Cavani empatou. A jogada do empate uruguaio começa com a liberdade de Álvaro González, livre no setor de Luiz Gustavo.

A artimanha de Tabárez era inteligente. Enquanto Cristian Rodriguez vigiava e era vigiado por Paulinho, González circulava atrás dos volantes brasileiros com liberdade. Foi o momento em que o jogo mais pediu frieza. Era o duelo dos meninos do Brasil com os homens do Uruguai.

Homens como Cavani, artilheiro da Série A da Itália com 29 gols contra as defesas mais fechadas do mundo. O Uruguai chegou a dominar o jogo, com contra-ataques planejados. Mas é desses jogos que se precisa para amadurecer uma geração talentosa, embora jovem demais.

Os meninos tiveram bons momentos a partir da entrada em campo de Bernard.

Horas de contra-ataques ou de toques de Neymar ou da maturidade de Marcelo, de excelente atuação, homem que conquistou o escanteio do gol de Paulinho.

O Brasil fez sua pior partida na Copa das Confederações. Fez também o jogo mais difícil. Passar pelo Uruguai mais montado, mais maduro, mais equipe compensa a má atuação da seleção.


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