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Alvo de protestos, Maracanã tem segurança reforçada

Manifestações contra a realização da Copa fazem Dilma e Cabral cancelarem presença na final

DO RIO

Todas as atenções estarão voltadas para a "maior arquibancada do Brasil" hoje, quando o Maracanã, sede da final da Copa das Confederações, se tornará também um ímã para boa parte das frustrações expressas nas ruas do país nas últimas semanas.

Milhares de manifestantes marcaram um grande protesto nos arredores do estádio, que receberá 73 mil torcedores para o jogo entre Brasil e Espanha, além de personagens que estão na mira das críticas, como o presidente da Fifa, Joseph Blatter.

Apesar de a programação ter previsto a presença da presidente Dilma Rousseff, ela não estará no Rio --telefonou para Felipão, ontem, e desejou boa sorte ao técnico. O governador Sérgio Cabral também desistiu de ir à decisão.

Duas concentrações de grupos diferentes de manifestantes estão marcadas, para 10h e 15h, numa praça da Tijuca (zona norte) que fica a cerca de 1,5 km do Maracanã. Os dois grupos têm a intenção de ir para o estádio.

Para garantir a realização da partida e a chegada dos torcedores ao Maracanã, foi armado o maior esquema de segurança já preparado para um jogo de futebol no país.

Seis mil policiais civis e militares do Rio foram escalados. Haverá ainda reforço de agentes da Força Nacional, o que poderá elevar o contingente para 10 mil homens.

Haverá barreiras num raio de 1 km, isolando o entorno do estádio a partir das 13h --os portões de entrada serão abertos às 15h.

Policiais federais do Comando de Operações Táticas e do Grupo de Pronta Intervenção farão a segurança das autoridades convidadas.

O metrô funcionará em esquema especial, com acesso gratuito aos torcedores com ingresso. Como nas partidas anteriores, a polícia deve barrar pessoas sem ingresso na saída das duas estações mais próximas ao estádio.

Descrito como "mítico" pelas seleções, o Maracanã se tornou nos últimos meses um dos maiores símbolos da insatisfação popular com os governos e com a Fifa. Reformado pelo governo do Estado por R$ 1,2 bilhão, será administrado pela iniciativa privada.


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