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Volta da França

É possível vencer sem doping, diz brasileiro

Único do país na prova rebate frase de Lance

PAULO ROBERTO CONDE DE SÃO PAULO

A insinuação feita por Lance Armstrong na semana passada, de que para vencer a Volta da França é preciso se dopar, é "hipócrita".

A opinião pertence ao catarinense Murilo Fischer, 34, único brasileiro na atual edição do Tour, a primeira após a divulgação do dossiê que apontou Armstrong como líder de um esquema de doping que vigorou na equipe US Postal de 1998 a 2005.

Atleta do time francês FDJ.fr, Fischer afirmou que a reação de seus pares às declarações de Armstrong ao jornal "Le Monde" foi de desprezo e de que a atual geração pode ganhar sem ilicitude.

"A opinião geral é de que, enquanto era cômodo para Armstrong, estava tudo certo. Caras como ele devem ser banidos, esquecidos", disse.

Segundo o brasileiro, o clima entre os participantes não foi afetado devido ao escândalo que resultou na cassação dos sete troféus do americano na Volta da França.

"A minha equipe e os outros participantes disseram que não pertencem ao ciclismo de que Armstrong fala."

O catarinense também acredita que os torcedores superou a polêmica e apoia os ciclistas, apesar das desconfianças. "O público continua incrível. Temos recebido força nas ruas. Acho que, para as pessoas, aquele problema todo passou", declarou.

Para Fischer, há mais rigor no antidoping, embora ainda não se tenha chegado ao ideal. Ele já se submeteu a alguns exames nesta edição do evento, porém negou que tenha havido aumento no número de testes devido ao imbróglio com Armstrong.

Veterano de outras edições da Volta, o brasileiro não tem se destacado no pelotão.

Ontem, após a quinta etapa, era apenas o 151º colocado --a liderança estava com o australiano Simon Gerrans.


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