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Técnico carrega fama de ranzinza e supersticioso

DE SÃO PAULO

Em quase 30 anos como jogador e treinador, Cuca, 50, não conquistou um título de expressão, mas cultivou uma fama difícil de ser perdida mesmo que ele leve o Atlético-MG à conquista inédita da Libertadores.

"Ele era muito ranzinza", entregou Rubens Minelli, 84, que já treinou Cuca.

"Ele reclamava com os árbitros das faltas que recebia e reclamava também quando a falta não era marcada", afirmou o ex-treinador. "Vejo que ele ainda reclama da arbitragem", completou.

Apesar de negar a fama, o treinador do Atlético-MG também é supersticioso.

Na semana passada, a Fifa relatou em seu site que o técnico, por exemplo, não gosta que o ônibus que leva a delegação ande de ré.

O comandante do time mineiro também entra com o pé direito em campo.

No jogo de volta pela semifinal da Libertadores, contra o Newell's Old Boys, Cuca acompanhou a classificação à final ajoelhado e vestido mais uma vez com uma camiseta com a imagem de Nossa Senhora.

O Atlético-MG conseguiu a vaga na decisão do torneio após cobrança de pênaltis --havia vencido por 2 a 0 no tempo normal, no estádio Independência.

Outro treinador que confirma as histórias de Cuca é Cláudio Duarte, 62, que também trabalhou com o atleticano. Em 1989, ele dirigiu Cuca no Grêmio.

Na oportunidade, o ex-meia marcou o gol que garantiu ao clube gaúcho o título da Copa do Brasil.

Cuca, porém, não confirma as histórias.

Rubens Minelli e Cláudio Duarte elogiam o ex-meia como jogador.

"Ele era um jogador dedicado, que pensava no coletivo. Ele sempre estava disposto a colaborar com o time", afirmou Duarte.

"Era um meia moderno, que atacava, defendia e chutava muito bem ao gol. Tinha muita personalidade", disse Minelli. (LC)


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