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Família de Kevin recorre e trava libertação de torcedores presos

DE SÃO PAULO

Um recurso apresentado pela família do boliviano Kevin Espada, 14, travou a possibilidade de soltura dos cinco torcedores corintianos detidos pela morte do adolescente, em Oruro, na Bolívia.

A Promotoria emitira na semana passada um parecer favorável à soltura dos brasileiros, detidos desde a morte de Kevin, atingido por um sinalizador no jogo entre San José e Corinthians, pela Libertadores, em fevereiro de 2012.

"Não concordamos com a decisão da Promotoria", disse à Folha Jorge Ustarez, tio de Kevin e advogado da família. A partir de hoje, quando o San José for notificado, a Justiça terá 15 dias para decidir se acata ou não o parecer.

Dos 12 presos, sete foram liberados no dia 6 de junho.

A apelação cita supostas ilegalidades no processo, como o fato de o promotor que viajou de Oruro a São Paulo ter mantido contato direto com advogados de suspeitos.

"Quando o promotor esteve com representantes dos réus, houve contaminação. E os libertados não poderiam ter sido expatriados até que as instâncias do processo se esgotassem", disse Ustarez.

O parecer se baseou na justiça restaurativa, que prevê acordo entre as partes após o atendimento das necessidades de vítimas e parentes.

O Corinthians doou US$ 50 mil (cerca de R$ 114 mil) à família. "Recebi a doação do clube, mas não assinei nenhum documento de troca, como a defesa queria e como informaram no Brasil", disse Limbert Beltrán, pai de Kevin.

"Doação é outra coisa. Ela veio do Corinthians, que me informou que ela nada tinha a ver com esses presos e que não existia condicionante."


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