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Ex-atleta, hoje cartola, critica confederações

DE SÃO PAULO

Veterana de duas Olimpíadas, a ex-triatleta fluminense Sandra Soldan, 39, deixou seu esporte revoltada.

Não com seu desempenho. Mas com o ambiente em que competia. "A Confederação Brasileira de Triatlo nunca teve controle antidoping. E por isso eu sempre sofri como atleta contra adversários dopados", revela a ex-triatleta.

Hoje médica e chefe do setor antidoping da CBDA (Confederação de Desportes Aquáticos), ela conta que teve como motivação para entrar na área seu passado.

"Conviver tantos anos com gente se dopando me incentivou a entrar nesse caso do doping", afirma Sandra.

Mesmo assim, conta, a situação pouco mudou. Ela afirma que a grande maioria das confederações brasileiras não possui um programa estruturado contra as substâncias ilícitas. De propósito.

"Tenho certeza que muitas confederações brasileiras não controlam para não darem resultados positivos e, consequentemente, um vexame. Elas sabem que seus atletas são dopados", diz.

A Folha apurou que as entidades que regem o remo, a canoagem e o tênis de mesa chegam a passar temporadas sem realizar um único teste.

Os esportes aquáticos, cujo antidoping é responsabilidade de Soldan, é um dos recordistas de casos positivos em caráter nacional. Em 2012, foram sete flagrados.

"O alto número de dopados na natação é fruto dos testes que fazemos. Diferentemente de outras confederações, que não fazem para não pegarem alguém", declara.

Ela diz que, desde que entrou na CBDA, em 2007, houve aumento de ações antidoping, desde o nível infantil.


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