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Vendido por R$ 80 mi, Bernard é caso único após título da seleção

MERCADO
Negociação com o Shakhtar é a primeira de um campeão da Copa das Confederações

MARTÍN FERNANDEZ DE SÃO PAULO

Tratado como trunfo para aumentar a exposição dos jogadores no mercado, o título do Brasil na Copa das Confederações não rendeu o esperado. Levou mais de um mês para que um atleta da seleção brasileira, campeã do torneio em casa, fosse negociado.

A venda de Bernard para o Shakhtar Donetsk, fechada ontem, foi a primeira. O jogador chegou a ser aconselhado por membros da seleção a se transferir para clubes como o Porto, de maior exposição, mas aceitou a proposta milionária dos ucranianos.

As outras grandes transferências ocorreram antes ou durante a competição: casos de Neymar (que trocou o Santos pelo Barcelona), Paulinho (vendido pelo Corinthians para o Tottenham) e Fernando (que se transferiu do Grêmio para o mesmo Shakthar).

As tantas possíveis negociações que envolviam os comandados por Luiz Felipe Scolari não vingaram.

Hulk permanece no Zenit, assim como David Luiz, no Chelsea, e Júlio César, no Queens Park Rangers, entre outros, apesar de ao menos dez jogadores da seleção terem tido seus nomes envolvidos em especulações no mercado de transferências.

"A crise econômica da Europa também atinge o futebol", afirma Wagner Ribeiro, empresário que agenciou a transferência de Lucas do São Paulo para o francês PSG.

Durante a Copa das Confederações, Júlio César deu a entender que deixaria o QPR (na segunda divisão inglesa). "Sendo campeão, vão aparecer mais clubes interessados", dizia o goleiro, eleito o melhor do torneio.

Para o agente Marcos Malaquias, que atuou na operação que levou Neymar ao Barcelona, houve uma valorização dos campeões, motivo pelo qual suas transferências ainda não ocorreram.

"Os clubes que são donos de jogadores da seleção estão pedindo mais alto, o que é normal", afirmou Malaquias. "Com isso, a tendência é que aconteçam menos negociações e mais demoradas."

A venda de Bernard para o Shakhtar, entretanto, atingiu cifras altíssimas: o atacante custou € 25 milhões (R$ 76 milhões) aos ucranianos.

O Atlético-MG tem direito a 70% do valor: pouco mais de R$ 53 milhões. Cerca de R$ 40 milhões, no entanto, devem ser bloqueados pela Justiça, já que o clube é alvo de processos fiscais antigos.

Apesar da calmaria, novos negócios devem ser fechados até o fim do período de transferências, no próximo dia 31.


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