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Usain Bolt vence, sorrindo, e quer mais

ATLETISMO Após ganhar com facilidade os 100 m rasos e sobrar na semifinal, jamaicano busca ouro dos 200 m

DE SÃO PAULO

Usain Bolt já tinha relaxado, corria solto só para cruzar a linha quando ouviu a ameaça chegando pela esquerda. Olhou para o lado, apertou o passo e abriu um sorriso, como se brincasse com o rival que tentava o impossível, estragar sua festa.

Era só a semifinal, os dois primeiros avançariam, mas o jamaicano, 26, não queria perder de jeito nenhum.

E hoje deve de novo passear pela pista do estádio Luzhniki. É favorito ao ouro dos 200 m rasos do Mundial de Moscou. A prova acontece às 13h10 (de Brasília).

O principal rival do jamaicano, que ontem marcou 20s12, deve ser mais seu pé direito do que outros corredores. Ele afirmou que sofreu uma torsão no bloco de largada em um treino durante a semana. Na semi, porém, disse não ter sentido dor.

"Só preciso entrar na banheira de gelo e descansar. Para a final, queria ficar numa raia mais externa, seria mais fácil para mim", declarou, após a semifinal.

Na disputa de ontem à tarde, ele correu na raia quatro, bem no meio da pista. Os dois mais velozes foram o jovem britânico Curtis Mitchell, 19 (19s97), e seu compatriota Adam Gemili (19s98).

O jamaicano já havia reclamado do cansaço durante a competição na Rússia.

Disse que chegou ao Mundial longe de sua melhor forma, mas queria se redimir do fracasso em Daegu-2011, quando queimou a largada dos 100 m rasos e foi desclassificado --é o recordista mundial dos 100 m e 200 m rasos.

Se vencer hoje, Bolt chegará a sete medalhas de ouros em Mundiais e ficará a uma de igualar a marca de vitórias de Carls Lewis e Michael Johnson. Como tem mais duas pratas, se tornaria o maior medalhista da história neste tipo de competição.

O caminho de Bolt ficou mais tranquilo em Moscou com a ausência de outras grandes estrelas, como o jamaicano Asafa Powell, ex-recordista mundial, e o norte- -americano Tyson Gay, que forem suspensos por doping.

Em Moscou, o jamaicano já venceu com facilidade os 100 m rasos e disputa amanhã o revezamento 4 x 100 m.

Sua compatriota Shelly- -Ann Fraser-Pryce pode arrematar mais ouros que a estrela maior do Mundial. Campeã dos 100 m, ela venceu ontem os 200 m, com 22s17. A prata ficou com Murielle Ahoure, da Costa do Marfim (22s32), e o bronze, com a nigeriana Blessing Okagbare (22s32).


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