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Foco

Leão elogia Emerson, mas diz que torcida 'pode pegar no pé'

RODOLFO STIPP MARTINO DE SÃO PAULO

Xará do atacante corintiano e conhecido por ser linha dura, Emerson Leão, que treinou Emerson no Al Saad, do Qatar, disse que não acredita que a atitude do jogador de dar um "selinho" em um amigo possa atrapalhar a carreira dele a longo prazo, mas acha que ele pode ser alvo de protestos nos próximos dias.

O beijo foi dado em Isaac Azar, no restaurante dele, o Paris 6, no domingo. A foto foi postada no Instagram.

"É um jogador que sempre cumpriu as obrigações e, se continuar a fazer gols, a polêmica logo passa. Mas ele ficou exposto a uma torcida que detestou o que ele fez e que pode pegar no pé dele."

O ex-goleiro Raul Plassman, que nos anos 60 e 70, pelo Cruzeiro, era taxado de gay por vestir chamativas camisas amarelas, criticou os torcedores que pedem a saída de Emerson do time.

"São uns trogloditas, que vivem na Idade da Pedra", disse, antes de recomendar: "Se eu fosse ele [Emerson], postava outra foto amanhã. É uma minoria que se manifesta desse jeito", afirma.

Afonsinho, ex-jogador do Botafogo que ficou conhecido por defender direitos dos jogadores, crê que o gesto tenha outras motivações. "Ele já está desgastado com a torcida." Para ele, não vai tardar para um jogador de futebol assumir ser homossexual no Brasil.

O "selinho" continuou ontem entre os assuntos mais comentados do Twitter.

No Facebook, os irmãos Gustavo e Fernando, da banda Teatro Mágico, postaram foto dando um selinho e vestindo camisas do Corinthians, em solidariedade a Emerson.


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