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Alonso vive pior momento em equipes competitivas

F-1
Espanhol nunca teve números tão ruins em vitórias, poles e primeira fila

TATIANA CUNHA ENVIADA ESPECIAL A SPA-FRANCORCHAMPS

Depois de fazer duras críticas à Ferrari no GP da Hungria, Fernando Alonso disse ter feito as pazes com sua equipe antes de desembarcar na Bélgica para a 11ª etapa do Mundial de F-1, cujo grid de largada será definido hoje, às 9h (de Brasília), no circuito de Spa-Francorchamps.

Mas, apesar de afirmar que foi mal interpretado nas declarações após chegar em quinto em Hungaroring e perder a vice-liderança do Mundial, as reclamações do piloto espanhol se justificam.

Não apenas pelos resultados obtidos neste ano, mas pelo que conseguiu desde que chegou à equipe de Maranello, no início de 2010.

Sem considerar seu primeiro ano na F-1, na nanica Minardi, Alonso nunca teve números tão ruins como agora, em seu período na Ferrari.

Exceção feita aos pódios, as marcas em vitórias, poles e lugares na primeira fila pela escuderia italiana são inferiores às de suas passagens por McLaren e Renault, mesmo considerando o segundo período em que esteve no time, quando não lutava mais pelas primeiras posições.

Em 68 corridas na Ferrari, Alonso conquistou 11 vitórias --um aproveitamento de 16%. Na Renault, em 105 GPs, conseguiu 17% e pela McLaren, 24% em 17 corridas.

Em pódios, seu aproveitamento na equipe italiana é de 55%, um pouco superior ao que conseguiu na Renault (39%), mas inferior ao da passagem pela McLaren (71%).

Já em lugares na primeira fila e pole positions, as marcas são bem piores. Alonso se classificou nas duas primeiras posições em 10% dos GPs disputados pela Ferrari, 20% dos que fez na Renault e 53% das corridas pela McLaren. Em poles, os números vão para 5% na equipe italiana, 12% na McLaren e 15% na Renault.

E, apesar de os números mostrarem uma queda de rendimento, o espanhol é político ao comentar o fato.

"Isso faz parte do esporte. A Ferrari passou mais de 20 anos sem vencer um campeonato, mas é especial poder guiar pela melhor equipe do mundo. Quando te param na rua você é um piloto Ferrari e não mais um campeão do mundo", afirmou Alonso, 32.

"Estou no time há três anos e em dois deles cheguei à última corrida com chances de ser campeão. Agora estou na disputa de novo e é mais ou menos o que esperava quando assinei, estar lutando pelo título frequentemente. Fico triste de não ter conseguido vencer um ainda, mas pretendo mudar isso logo."

NA TV
Treino de classificação para o GP da Bélgica
9h Globo


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