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Paulo Vinícius Coelho

Os novos cardeais

Galvão e Juvenal dividiram o posto de personalidade mais influente no Morumbi nos últimos 25 anos

Cícero Pompeu de Toledo era nome tão importante na história do São Paulo quanto Paulo Machado de Carvalho. Os nomes oficiais de Morumbi e Pacaembu dão noção da relevância desses patrimônios da política são-paulina.

Entre os anos 40 e 60, Monsenhor Bastos, Manoel Francisco Paes de Almeida e Laudo Natel foram outros que consolidaram um apelido dado aos que estão no centro das decisões tricolores: cardeais.

Antônio Leme Nunes Galvão, presidente entre 1978 e 1982, e Juvenal Juvêncio, presidente em quatro mandatos, dividiram o posto de personalidade mais influente no Morumbi nos últimos 25 anos.

Desde que Carlos Miguel Aidar indicou Juvenal Juvêncio à sua sucessão em 1988 e indignou Nunes Galvão com a escolha. Galvão perdeu a eleição para Juvenal por um voto, mas fez sua chapa vencer o pleito dois anos depois. Praticamente eleito, abdicou da presidência e indicou José Eduardo Mesquita Pimenta. Entre 1990 e 2000, Galvão elegeu todos os presidentes.

Morreu em 2001 e, em 2002, o grupo de Juvenal Juvêncio voltou ao poder, com Marcelo Portugal Gouvêa na presidência. Há 11 anos, Juvenal aglutina o São Paulo e manda no Conselho Deliberativo.

"Há 99,9% de chance de o novo presidente ser o candidato indicado pelo Juvenal", disse Carlos Miguel Aidar, duas semanas atrás.

A certeza diminuiu com o lançamento da candidatura de Kalil Abdalla, na terça-feira. No dia seguinte ao anúncio, o grupo Vanguarda, do ex-presidente José Augusto Bastos Neto, decidiu liberar seus integrantes para votar como quiserem. Marco Aurélio Cunha enfrentaria resistência. Kalil não enfrentará.

Nos últimos 11 anos, Juvenal foi a grande influência tricolor. Nos 13 anos anteriores, Galvão era a eminência parda. A próxima eleição pode criar novos cardeais.

O PLANO CEM

O Palmeiras entra nesta segunda-feira em seu centésimo ano de história. Começa o novo período com esperança e com pés no chão. Empatar com o Atlético-PR é viável e mantém a tentativa de ganhar a Copa do Brasil para iniciar o centenário com vaga na Libertadores. É muito difícil. Impossível só seria se não houvesse nem sequer o sonho.

Os pés seguem no chão porque a dívida não foi renegociada. O ano de 2014 ainda será de reestruturação. Mas o trabalho tem sido feito de forma consistente, da estruturação das divisões de base, com o dedo de Erasmo Damiani, à administração das vaidades do vestiário pela dupla Omar Feitosa e Brunoro.

No próximo ano, será necessário também ter uma dose de cooperação entre os sócios do novo estádio.

E outra de ambição para voltar a ganhar títulos, mesmo com dinheiro curto. Para voltar a ser imponente, o Palmeiras de hoje sabe o que tem pela frente.


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