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Esporte

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Juca Kfouri

O tricolor ideal

Com Ganso jogando bem e muita gente no Morumbi, o São Paulo ganhou do rival que pediu aos céus

IMPOSSÍVEL NÃO dar bola para mais de 55 mil torcedores. Pois o São Paulo deu. O Fluminense também.

Mas enquanto o tricolor paulista fez da torcida seu combustível, o carioca, campeão brasileiro, se assustou para simplesmente não jogar por quase todo primeiro tempo, exceção feita ao comecinho do jogo.

O São Paulo se impôs logo e se ainda não mostrou futebol que convença, ao menos não deixou dúvida sobre quem manda em sua casa, coisa que não vinha acontecendo.

Melhor passar ao largo do episódio do sal grosso na escadaria do vestiário porque, ao que se sabe, Paulo Autuori não gosta de macumba, diferentemente de seu rival de ontem, Vanderlei Luxemburgo que, além do mais, armou o Flu como o São Paulo queria, para se defender.

Não demorou muito para que a centelha de Ganso funcionasse, numa metida de bola para Luís Fabiano aproveitar, com maestria, ao se atirar e desviar a bola para o gol.

O segundo gol, de Reinaldo, nos instantes derradeiros do primeiro tempo, decretou o fim do jejum e a esperança de melhores dias, embora no próximo jogo, no Maracanã ante o Botafogo, o Fabuloso já não jogue, suspenso por um cartão amarelo fruto de reclamação infantil.

Ao menos, como na semana que passou, o São Paulo terá uma semana inteira para treinar, enquanto o Botafogo irá a Belo Horizonte enfrentar o Galo, pela Copa do Brasil.

Quem sabe, enfim, Ganso, muito mais participativo ontem do que nos jogos anteriores, tenha entendido que seu papel é o de maestro do time, como Seedorf que ele provavelmente encontrará no Rio.

ALVINEGRO EMPACA

Já o Corinthians pareceu que daria pronta resposta ao vexame de Lucas do Rio Verde. Fez 1 a 0 de cara no Vasco e antes do décimo minuto de jogo no Mané Garrincha carimbou o travessão cruzmaltino.

Mas parou. Parou por quê?

Parou porque o Vasco pressionou a saída de bola e a capacidade corintiana para criar na ligação entre a defesa e o meio de campo anda próxima do zero, assim como a insegurança no momento de finalizar pôde ser simbolizada por Romarinho, que desperdiçou o segundo gol, no fim, no que, é verdade, seria uma tremenda injustiça com o Vasco.

ESPORTE CIDADÃO

Amanhã, no Senado, deve ser votada a MP 615 que inclui a emenda proposta pelos "Atletas pela Cidadania", aqui referida na coluna de ontem, em nome da ética, da transparência na gestãos e das reeleições na entidades esportivas do Brasil. Ouvirão os senadores o ronco das ruas e das arquibancadas? É difícil e o Ministério do Esporte não ajuda. Mas ano que vem tem eleição.


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