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Outro Lado
Governo diz não ser diretamente responsável
DE SALVADOR DE MANAUSAs principais autoridades à frente da Copa-2014 se esquivam sobre o crescimento dos gastos públicos e totais das arenas do torneio.
"O Ministério do Esporte e o governo federal não têm responsabilidade direta por nenhum dos estádios que estão sendo construídos ou reformados", disse a pasta.
O ministério informou que monitora o cronograma de execução das praças "trabalhando em parceria com as cidades-sede para que a organização do evento como um todo seja exitosa".
O comunicado reforça que os empréstimos do BNDES não são investimento direto, já que serão pagos com os juros estabelecidos em contrato, e se limitam a R$ 400 milhões por arena. A pasta diz que o valor é o mesmo fixado no início das construções.
Na avaliação do ministério, os estádios "têm custos alinhados com a média mundial" e têm melhorado a média de público no Brasileiro.
"Confiamos no trabalho dos órgãos de controle, que acompanham de perto a execução orçamentária de todas as obras", afirmou a nota.
O COL (Comitê Organizador Local da Copa) segue a mesma linha. "Entregando tudo em dezembro poderemos fazer uma Copa muito melhor do que a Copa das Confederações, que foi um sucesso", disse Ricardo Trade, diretor-executivo do COL.
Sobre a indefinição do custo da Arena Pernambuco, o governo local diz que a aceleração das obras, para entrar a tempo da Copa das Confederações, impediu "reequilibrar as finanças" e que faz estudo para levantar gastos.