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Ex-jogadores pedem saída de Magnano da seleção

BASQUETE
Técnico se responsabiliza por eliminação, mas critica dispensados

ÉDER FANTONI DE SÃO PAULO

O basquete brasileiro vive uma nova crise. Com a eliminação precoce na Copa América na Venezuela, anteontem, após derrota para a Jamaica, a seleção perdeu a vaga para o Mundial da Espanha, no próximo ano.

E as consequências podem ir muito além do fracasso.

Ontem, o técnico Rubén Magnano assumiu a responsabilidade pelo mau resultado. Mas também disparou contra os atletas que disputam a NBA e que pediram dispensa da competição.

"Eu sou responsável, mas também os jogadores que decidiram não estar aqui", disse Magnano ao SporTV.

CRÍTICAS A MAGNANO

Para ex-jogadores ouvidos pela Folha, porém, recai sobre o argentino a maior parte da culpa. Oscar Schmidt pediu a saída do técnico.

"Não tem mais clima para ele ficar. Ainda bem que o Brasil só jogou quatro partidas. Se jogasse mais, ia perder mais", disse Oscar.

"Não posso classificar como nada melhor que merda essa participação do time."

Companheiro de Oscar no último grande título do Brasil, nos Jogos Pan-Americanos de 1987, Marcel concordou. "Foi um desastre. Ele tinha que ter tirado o melhor de quem estava lá e isso não aconteceu", afirmou o ex-jogador, que hoje é técnico.

É o primeiro abalo na gestão de Magnano, iniciada em 2010 e até então bem sucedida. Foi com ele que a seleção voltou aos Jogos Olímpicos, em Londres, depois de ficar ausente em três edições.

O fracasso na Copa América não estava nos planos. Para o torneio, o técnico convocou seis atletas que atuam na NBA, a liga mais forte do mundo. Recebeu pedidos de desligamento de todos.

Nenê, Anderson Varejão e Leandrinho alegaram recuperação de lesões. Tiago Splitter quis férias. Lucas Bebê e Vitor Faverani priorizaram treinos de verão na NBA.

"É pensar o que se pode tirar de lições dessa campanha e olhar para frente", afirmou Varejão, que sofreu com uma embolia pulmonar nesse ano.

Outras equipes que disputam a Copa América contam com seus astros da NBA.

A Argentina tem em Luis Scola, do Indiana Pacers, seu líder. Em Porto Rico, o destaque é José Juan Barea, do Minnesota Timberwolves.

O Brasil tem história rica em Mundiais. Foi bicampeão em 1959 e 1963. Agora, depende de convite da Federação Internacional de Basquete.


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