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Política, economia e radiação ditam debate sobre a sede dos Jogos-2020

OLIMPÍADA
Istambul, Madri e Tóquio concorrem hoje, em Buenos Aires, para sediar evento

LÍGIA MESQUITA DE BUENOS AIRES

É o maior evento multiesportivo do mundo, mas esporte mesmo quase não apareceu nos debates que antecederam a eleição para a sede da Olimpíada de 2020.

As candidaturas de Istambul (TUR), Madri (ESP) e Tóquio (JAP) passaram os últimos três dias em Buenos Aires respondendo a perguntas sobre questões políticas, econômicas e ambientais. A eleição será hoje, às 17h.

Uma possível guerra na Síria não atrapalharia os Jogos em Istambul? A radiação de Fukushima não chegaria a Tóquio? Madri conseguirá pagar as contas em meio à crise econômica espanhola?

Presidente do Comitê Olímpico Internacional, Jacques Rogge deu o recado: os membros do comitê devem mirar o futuro na hora do voto.

Olhando para 2020, e para o presente, a candidatura de Madri é a mais "redonda". A capital espanhola, na briga pela terceira vez consecutiva, tem orçamento enxuto: US$ 3,1 bilhões. Necessitaria gastar apenas US$ 1,94 bilhão.

Das 35 instalações previstas, 28 estão prontas. "Madri faz sentido, Madri está pronta", disse Alejandro Blanco, presidente da candidatura.

Para a prefeita da cidade, Ana Botella, a crise espanhola está em recuperação, e a candidatura está ajustada ao momento de austeridade no mundo. "Não haverá nenhum elefante branco", garantiu.

Tóquio concorre pela segunda vez consecutiva. Dentre as 36 instalações previstas, 15 já foram construídas. O orçamento é de US$ 7,8 bilhões, dos quais US$ 4,5 bi já estão garantidos por um fundo de reservas. Esse é o trunfo: seu poder econômico.

Presidente da candidatura, Tsunekazu Takeda disse que a radiação de Fukushima não é empecilho. "As duas cidades estão distantes 250 km. Não há registro de problema com radiação em Tóquio."

Istambul corre por fora, mas pode surpreender. Nas eleições anteriores, houve surpresas: Londres bateu Paris (2012), e o Rio superou Chicago, Madri e Tóquio (2016).

A cidade turca tem o maior orçamento, com total de US$ 22,7 bi. E a pior infraestrutura: são necessárias linhas de metrô, estradas e ferrovias. Das 38 arenas esportivas previstas, 11 estão prontas. A chance de os Jogos irem pela primeira vez a um país muçulmano, porém, é trunfo.

Mas há o receio de guerra na vizinha Síria, e a repressão do governo turco nos protestos que tomaram o país em junho foi criticada pela comunidade internacional.

"Questões políticas perguntem aos nossos políticos. Estou aqui para falar de esporte", afirmou Hasan Arat, presidente da candidatura.

NA TV

Escolha da sede da Olimpíada de 2020
17h Bandsports e SporTV 3


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