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Empate com o pior lanterna rende vaias e afasta Corinthians do título

SÉRIA A Com oito baixas, time não sai do 0 a 0 com o Náutico e fica a dez pontos do líder Cruzeiro

DIEGO IWATA LIMA DE SÃO PAULO

Os oito desfalques fizeram falta ao Corinthians. Mas a equipe que foi a campo ontem, no empate sem gols com o Náutico, esteve bem abaixo do que se espera do campeão mundial diante do lanterna do Brasileiro no Pacaembu.

As vaias da torcida deixaram claro que os corintianos não se importavam com as ausências dos titulares, diante do péssimo futebol apresentado e dos danos que o resultado pode causar às pretensões do time no torneio.

O retrato da impaciência corintiana veio aos 42 min da etapa final. Após sofrer três contra-ataques perigosos, parte da torcida começou a pedir pelo atacante chinês Zizao, que estava no banco e não atua desde 27 de janeiro.

"Perdemos dois pontos hoje [ontem]", admitiu o técnico Tite, cujo time estacionou na quinta colocação e viu o líder Cruzeiro abrir dez pontos de vantagem no encerramento do primeiro turno.

Desde 2003, início da disputa por pontos corridos, apenas o Flamengo foi campeão depois de terminar o primeiro turno fora do G-4 --foi o 10º. Em sete temporadas, o líder na metade do campeonato ergueu a taça no final.

Sem criatividade, os alvinegros não conseguiram ser melhores que o pior lanterna do Brasileiro desde 2006 --início do formato com 20 times. Foi o nono empate, o quarto no Pacaembu, que deixou de ser a grande arma.

Os destaques foram o atacante Léo e o lateral esquerdo Igor. O primeiro foi quem mais mostrou disposição para criar. O segundo, o melhor corintiano, fez com que a torcida nem se lembrasse do titular Fábio Santos, lesionado.

"Sem Guerrero e Pato, ficou mais difícil", explicou Ibson, um dos piores em campo, xingado por torcedores ao término do jogo. "A gente foi na base da garra. Montar um time em três dias não é fácil", justificou Alessandro.

Desorganizado em campo, o time só chutou a gol com perigo aos 5 min da etapa final, com Romarinho. Aos 35 min, Ibson até acertou o travessão. Nem a ida ao ataque do zagueiro Paulo André, que quase fez um belo gol de voleio, impediu a frustração.


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