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Juca Kfouri

Ei, Brasileirão, acorda!

E não é que, de repente, o campeonato sumiu das primeiras páginas dos jornais mais importantes do país?

DOMINGO DE SOL, tarde de futebol.

Pela manhã, os jornais.

FOLHA, "Globo", "Estado", os três mais importantes do Brasil, em nenhum deles uma linha sequer da rodada do Brasileirão.

Claro, não é o caso do "Lance!" mas, aí, não vale.

"Também pudera", dirá o raro leitor paulista mais ligado ou a rara leitora paulistana mais esperta. "A campanha dos times de São Paulo não justifica mesmo que se dê qualquer espaço na página mais nobre do jornal", argumento que não se aplica para o Rio, que tem o Botafogo na vice-liderança.

Daí, curiosamente, em São Paulo, a seleção brasileira começar a ocupar mais a atenção dos torcedores, coisa que não acontecia há séculos, porque para os tricolores lutar apenas para ficar na elite é pouco e humilhante e para os alvinegros a busca de uma vaga na LIbertadores deixou de ser o principal objeto de desejo. Dos alviverdes não é preciso falar, com a volta garantida ao andar de cima e apenas se deliciando com as agruras dos rivais, todos passando por uma temporada esquecível.

Será que no domingo que vem, com o líder Cruzeiro no Pacaembu contra os campeões mundiais corintianos, o jogo merecerá menção na primeira página?

Campeões mundiais corintianos? Ainda?!

ACORDA SENADO!

Apesar de ter prometido aos atletas e até tirado foto com eles, o presidente do Senado, Renan Calheiros, ainda não pôs na pauta a votação da Medida Provisória que limita as reeleições dos cartolas.

Já tem campeão querendo botar a boca no mundo nas Alagoas de Calheiros.

SURPRESA?

Não satisfeito em habitualmente agredir o vernáculo, o procurador-geral do STJD, Paulo Schmitt, agride também o ABC da ética ao afirmar que não há conflito entre viajar como convidado de uma entidade que deve, eventualmente, acusar.

Menos mal que ele seja franco a ponto de dizer que seus objetivos e os da CBF são exatamente os mesmos.

COINCIDÊNCIA

A paulista Lampur Engenharia, que substituiu a empresa carioca SIG na construção da sede da CBF, no Rio, é a mesma que ergueu a loja de automóveis no terreno de José Maria Marin, no Jardim América, com apropriação de área pública e sob inquérito no Ministério Público de São Paulo. Mais: o dono da Lampur já foi proprietário de outra construtora que faliu fraudulentamente em meados da década passada.

NUZMAN NA MIRA

O governo federal não suporta mais ouvir nem falar no nome de Carlos Nuzman, o único presidente de comitê olímpico nacional, na história das Olimpíadas, que preside também o comitê organizador dos Jogos.

É a cada dia mais improvável que ele siga como general da banda na Rio-16, porque, além de seu nome, a música que ele toca não engana mais os preocupados ouvidos em Brasília.

Vara madura que não cai? Catuca por baixo que ele vai...


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