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Radicados no Brasil vibram com nova regra

DE SÃO PAULO

A decisão do governo de Raúl Castro foi comemorada por esportistas cubanos radicados no Brasil.

O jogador de vôlei Rolando Jurquin, 26, é um dos que podem ser beneficiados. Ele defendeu a seleção cubana desde as categorias de base, mas decidiu abandonar o país em 2008 para jogar --e ganhar dinheiro-- no exterior.

A regra local o obrigou a ficar dois anos sem atuar, até ir para a Grécia. Há duas temporadas, chegou ao Brasil, onde hoje joga pelo Taubaté. Agora, Jurquin acredita que possa voltar a atuar pela seleção.

Ele acredita que essa seja o maior benefício com a decisão anunciada ontem.

"Todos da minha geração deixaram Cuba. Essa nova regra é muito boa", diz Jurquin, que ganhava US$ 8 (R$ 18) por mês ao chegar à seleção cubana.

"Sem dúvida eu voltaria a jogar na seleção. Tem que negociar com eles. Mas, se todos voltarem, com certeza é a melhor seleção do mundo", afirma.

Para o técnico cubano Justo Navarro, que trabalha com a seleção brasileira de atletismo, a medida é justa e vai motivar a profissionalização, mas não uma fuga do país.

"A maioria ama e se sente satisfeito por defender Cuba. Muitos saíam, mas queriam defender o país. Agora a lei propicia isso."

Para o também técnico cubano Pedro Garcia, da Confederação Brasileira da Lutas Associadas, a medida acabará com deserções. "Cuba perdia potenciais campeões olímpicos, isso não vai mais acontecer", aposta Garcia. (MM E PRC)


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