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Análise Rio-2016

Novo presidente da Autoridade Olímpica tende a ser mais severo

JUCA KFOURI COLUNISTA DA FOLHA

Novo presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), o general Fernando Azevedo e Silva não estará chegando agora à Olimpíada do Rio de Janeiro.

Há cerca de um ano ele intervém, como representante direto da presidente Dilma Rousseff, na organização dos Jogos "dando ordens" a Carlos Nuzman, presidente do COB e do CoRio-16.

Isso mesmo.

A presidente da República tem sido enfática e determinou que quem paga manda, dá ordens.

A nova atitude foi comunicada a Nuzman em reunião tensa, na sala da Presidência, com a presença também do general e de mais duas pessoas. Nesse encontro, de tão pressionado ao ser exposto a escândalos, Nuzman literalmente chorou.

Petista, homem de confiança da presidente no Exército, o general é visto como inflexível no trato com dinheiro público. Ao contrário do que chegou a ser noticiado, não será reformado e seguirá no comando do esporte nas Forças Armadas.

Coincidência ou não, cerca de 80% dos atletas de ponta no país hoje estão ligados às Forças Armadas e há quem garanta, no Palácio do Planalto, que será por esta via, as Três Armas, que o governo federal pretende ampliar a influência no esporte nacional.


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