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Carrasco de 50, Uruguai pega 'grupo da morte'

PAULO VINÍCIUS COELHO COLUNISTA DA FOLHA

Sair do calor de Fortaleza para o frio de junho em São Paulo pode ser um contraste incrível. Dependendo do clima do inverno, o Uruguai pode cair de 35ºC para 7ºC e voltar para mais de 30ºC para jogar em Natal contra a Itália.

A Copa de 2014 não tem nada a ver com a de 1950, quando o Uruguai foi o carrasco brasileiro. Daquela vez, a França recebeu sua tabela e enviou um telegrama cobrando explicações do comitê organizador. Não aceitava jogar a primeira partida em Porto Alegre e a segunda no Recife.

O primeiro jogo era justamente contra os uruguaios, que viajariam do Rio Grande do Sul para BH para o segundo jogo, contra a Bolívia.

A França não recebeu a explicação cobrada e enviou novo telegrama, informando que não disputaria a Copa.

Desistiu e o Uruguai foi o único participante em 1950 a fazer um só jogo. Meteu 8 x 0 na Bolívia e foi às finais.

Agora, o Uruguai tem tudo de ruim. É o cabeça de chave com mais viagens, a quinta no geral em deslocamentos --Camarões é a primeira.

Além disso, integrará o primeiro grupo da história das Copas com três campeões mundiais --Uruguai, Inglaterra e Itália-- e pode enfrentar mais dois adversários deste nível até as semifinais.

O contraste é a Argentina, a grande vitoriosa no sorteio de ontem. É candidata a ser o Uruguai de 1950 e pode fazer a final contra o Brasil.


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