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Presidente da Fifa volta a criticar atraso em obras

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS DE SÃO PAULO

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, continua na sua estratégia "morde e assopra" em relação à preparação brasileira para receber a Copa do Mundo.

Menos de uma semana após se reunir com a presidente Dilma Rousseff na sede da entidade, em Zurique (Suíça), quando fez elogios ao trabalho do país, Blatter voltou a criticar as obras para o Mundial, como havia feito em outras ocasiões.

Ele repetiu que os preparativos para o torneio estão mais atrasados do que estavam na mesma época na Copa do Mundo de 2010, realizada na África do Sul.

"O Brasil está mais atrasado [do que os sul-africanos]. Mas não duvido que um grande país de 200 milhões de habitantes organizará um grande Mundial", disse Blatter em entrevista à revista "France Football".

Ele voltou a tocar no tema do atraso, que já havia invocado em outra entrevista, concedida a um jornal suíço, no início de janeiro.

Na ocasião, ele disse que desde que entrou na Fifa como dirigente, em 1975, não via um país tão atrasado para organizar uma Copa.

Após sua declaração, a Folha fez um levantamento e mostrou que o atraso brasileiro é equivalente ao africano. Em janeiro de 2010, os sul-africanos haviam entregado 6 dos 10 estádios previstos (60%). Os brasileiros têm prontos 7 de 12 (58,3%).

Na entrevista de ontem, Blatter comentou também sobre os protestos ocorridos no país, nos quais críticas à Copa têm sido frequentes.

"Era um movimento espontâneo, sem objetivo. Agora, as coisas mudaram. O futebol é como as batatas, vale para tudo. Pode ser que utilizem o Mundial para fazer eco. Mas quando a competição começar e a seleção [brasileira] tentar conquistar o sexto título, ninguém vai prejudicar o futebol", disse o presidente da Fifa.


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