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Cartola ficou emotivo no fim do mandato

DE SÃO PAULO

As pessoas que convivem com Juvenal têm estranhando seu comportamento nos últimos meses.

O cartola, que sempre conservou imagem austera, por vezes até carrancuda, está emotivo e saudosista.

O exemplo mais recente se deu na última quarta. Após o triunfo do time na Copa do Brasil, o cartola foi homenageado no vestiário, retribuiu com fala firme, mas teve dificuldade para esconder a emoção.

"Não pega bem um dirigente se emocionar na frente dos jogadores", disse.

Segundo seus parceiros, a despedida do poder é a razão da mudança.

Amigos dizem que Juvenal sempre foi de decidir sem consultar ninguém. Foi assim quando resolveu concorrer ao polêmico terceiro mandato, que acabou indo parar na Justiça.

Os aliados apontam que foi graças ao seu esforço que o São Paulo deu um salto: hoje, tem dois centros de treinamento modernos.

A preocupação com o clube fez dele um homem reservado a ponto de ninguém saber sua verdadeira idade (80 anos), que esconde com maestria, ou até sua real condição de saúde --trata um câncer.

"Outro dia ele estava feliz porque deu mamadeira a um dos netos e conseguiu fazê-lo dormir em seu colo. É o tipo de história que jamais compartilharia", conta Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, vice-presidente do São Paulo e aliado de Juvenal desde 1984.


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