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Operário da Arena Pantanal morre após descarga elétrica

COPA
Trabalhador de 32 anos é 9ª vítima de acidente nos estádios do Mundial

DHIEGO MAIA DE SÃO PAULO

Um operário morreu no final da manhã de ontem após ser atingido por uma descarga elétrica nas obras da Arena Pantanal, que sediará jogos da Copa em Cuiabá (MT).

Muhammad'Ali Maciel Afonso, 32, trabalhava por volta das 10h40 numa instalação elétrica no corredor externo dos camarotes, no setor leste, quando se acidentou.

Segundo a Secopa-MT (Secretaria da Copa), o trabalhador caiu de uma altura de cerca de 2 metros, de uma escada, depois da descarga.

Ele foi socorrido por colegas. Duas equipes do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e os Bombeiros foram até a arena para prestar socorro à vítima.

Os procedimentos de reanimação, segundo a Secopa, duraram 40 minutos, mas Afonso não resistiu e morreu no estádio. O local do acidente foi isolado para perícia.

Segundo José Almeida, chefe de fiscalização do Ministério do Trabalho em Mato Grosso, os indícios sugerem que a vítima não fazia o trabalho para o qual fora contratada e não tinha equipamentos de segurança adequados. O operário era montador e trabalhava como eletricista.

Ele ressaltou que a informação é preliminar e só será confirmada após investigação.

Afonso era operário terceirizado da empresa Etel, responsável por iluminação, som e telão do estádio. Em nota, a empresa diz que o funcionário tinha qualificações para exercer a atividade de eletricista e que vai prestar assistência à família da vítima.

O secretário da Secopa-MT, Maurício Guimarães, afirmou que vai aguardar as investigações para cobrar responsabilidades sobre o caso.

MORTES NAS ARENAS

Esta é a primeira morte nas obras da Arena Pantanal, que está 98% pronta. Em outubro do ano passado, um incêndio atingiu o setor oeste da construção, mas ninguém se feriu.

Agora, já são nove as mortes por acidentes de trabalho nas arenas da Copa. A Arena Amazonas é a que detém o maior número: quatro.

Na sequência, está o estádio do Corinthians, com três mortes, e a Arena Mané Garrincha, em Brasília, com uma.


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