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Juca na Copa
Futebol em alta
Apesar dos erros de arbitragem, a Copa começa de modo a animar quem gosta de bom futebol
A coluna começa com três jogos terminados e um em andamento, o do Chile contra a Austrália.
Nos acabados, dois gols validados irregularmente, para o Brasil e para a Espanha, e dois mal anulados do México. Em três jogos, quatro erros gravíssimos de arbitragem --o suficiente, espera-se, para a Fifa rever seus conceitos e passar a adotar, em futuro próximo, o auxílio da eletrônica.
Porque o jogo não pode mais ser tão prejudicado e deve tomar providências para evitar suspeitas.
Os croatas poderiam ter empatado o jogo de abertura, os mexicanos poderiam ser os líderes do grupo do time anfitrião da Copa e os espanhóis, bem, os espanhóis são um capítulo à parte, pois só fizeram um golzinho antes de levar cinco dos holandeses porque, como Fred, Diego Costa foi malandro e cavou o pênalti.
Diego Costa poderia ter sido poupado pela torcida porque se, afinal, o Brasil é um país tão ruim, por que ele deveria optar por defendê-lo? O ódio que tem habitado as arquibancadas embranquecidas preocupa.
Mas, se Brasil e Croácia fizeram um jogo bem disputado e México e Camarões não decepcionaram num embate aberto e com muitas chances de gol, Holanda e Espanha protagonizaram um clássico épico.
A mistura da nova geração holandesa com seu brilhante trio atacante formado por Robben, Van Persie e Sneijder é explosiva, um suco de laranja com dinamite.
Que show, que atropelamento, que falta de respeito com os envelhecidos campeões mundiais espanhóis!
E a coluna acaba com o quarto jogo terminado. Chile e Austrália também fizeram um jogo gostoso de ver, aberto, franco e, enfim, sem erro do apito.
Quinze gols em quatro jogos é ótima média e anima para os jogos de hoje, principalmente o em Manaus, entre Inglaterra e Itália, uns atrás de participação digna, outros em busca do título.