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Juca na Copa

Padrão Baka

Por mais exigências que a Fifa faça, ela se vê diante da nossa capacidade em bagunçá-las

BAKA É o apelido de Ricardo Trade, o número 2 do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo. Ex-goleiro da seleção brasileira de handebol, ele acabou funcionando como o número 1 porque, desde que José Maria Marin substituiu Ricardo Teixeira, o COL deixou de preocupar o regiamente pago (mais de R$ 100 mil mensais) chefe da empresa, braço da Fifa.

Marin não nega que se preocupa só com a seleção brasileira, embora não haja notícias de que tenha aberto mão da fortuna que recebe. Daí também não terem surpreendido todas as barbaridades que vimos na abertura da Copa. A começar pela festa, plastificada, confusa, sem suingue, fria como um baile de esquimós.

Mais de 48 horas após o primeiro jogo, lidas todas as avaliações na imprensa nacional e boa parte do que se publicou pelo mundo afora, por mais que em alguns aspectos o estádio corintiano tenha oferecido melhores condições que o Soccer City há quatro anos, a chegada, por exemplo, foi muito mais fácil, as deficiências foram mesmo de envergonhar Ronaldo Fenômeno, por sinal, membro do COL.

Porque se a festa não tem maior importância --e a Fifa faria bem em desistir dela porque jamais conseguiu organizar uma que se comparasse às dos Jogos Olímpicos--, detalhes como a comunicação sem fio, a iluminação, o serviço de bares e restaurantes, a telefonia, a saída do estádio, deixaram muito a desejar e não escaparam das críticas pelo mundo afora.

Porque Baka não sabe que Deus mora nos detalhes e, preocupado em defender como goleiro, no mais das vezes é o que tem feito desde que assumiu a posição que seu currículo não justifica, escolhido apenas por critérios de compadrio.

Tudo aquilo que foi previsto, infelizmente, aconteceu, também porque por mais que faça milagres, goleiros não são deuses.


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