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Governo fará pressão para que Fifa amplie a vigilância

FERNANDA ODILLA DE BRASÍLIA

Diante das falhas de segurança no Maracanã (invasões de torcedores chilenos, nesta quarta (18), e argentinos, no domingo) e da ausência injustificada de vigias em estádios da Copa, o governo federal pressionará a Fifa para aumentar o número de contratados.

Cabe à Fifa garantir a segurança dentro dos estádios. Contudo, em pelo menos duas arenas, foi preciso reforçar o efetivo com policiais militares por causa da escassez de "stewards", os vigias contratados para a revista na entrada e monitorar torcedores durante os jogos.

Para as autoridades federais de segurança, o Comitê Organizador do Mundial falha ao não exigir das empresas contratadas o emprego do efetivo máximo de vigias.

As falhas na segurança já haviam sido discutidas no domingo (15), por representantes da Fifa e do governo federal, em reunião no Rio.

A Fifa ficou de exigir que as empresas escalem um número maior de "stewards".

Além de cobrar a Fifa, o governo deve solicitar aos Estados o aumento do efetivo da Polícia Militar nos estádios, para dar suporte aos funcionários da Fifa. A Folha apurou que o COL avalia que a PM precise mesmo intervir, pois a Fifa está acostumada a lidar com a torcida em países "mais civilizados" que o Brasil.

Segundo a Polícia Federal, o número de seguranças não foi subestimado pela organização. Deveria variar de 1.200 a 1.800 por jogo.

Mas se constatou a presença de número inferior em alguns jogos, resultando na flexibilização de procedimentos de segurança (como a liberação da passagem pelo raio-X), atitude considerada de alto risco --já foram vistos itens proibidos nas arenas, como rojões.


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