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Argentina se recusa a aceitar 'Messidependência'

Dos 6 gols na 1ª fase, 5 tiveram participação do camisa 10, mas técnico justifica que "os outros criam espaços" para ele decidir

ALEX SABINO ENVIADO ESPECIAL A BELO HORIZONTE

A Argentina fez seis gols na primeira fase do Mundial. Quatro deles foram de Lionel Messi. O único outro argentino que marcou foi o lateral Marcos Rojo. Na vitória por 2 a 1 sobre a Bósnia, o primeiro gol foi contra, após cobrança de falta de... Lionel Messi.

Apesar dos números, a Argentina descarta haver uma excessiva dependência do camisa 10 e capitão da equipe.

"Você tem de desfrutar de um jogador como Leo [Messi]. Não sei se é dependência. É o melhor do mundo e temos de aproveitar em todos os sentidos", declarou o volante Fernando Gago.

A seleção argentina chegou para a Copa com o setor ofensivo chamado de "quarteto fantástico". À exceção de Messi, os demais decepcionam. Higuaín começou no banco contra a Bósnia. Agüero teve três partidas ruins e se lesionou diante da Nigéria. Di María ainda não justificou toda a expectativa criada.

"Os outros criam espaços e Leo aproveita. É normal que, quando você tenha um jogador como Messi na equipe, exista uma certa dependência. Temos apenas de tratar para que não seja algo excessivo", opinou o técnico Alejandro Sabella.

A tendência é que a marcação sobre o principal jogador argentino fique cada vez mais forte nas partidas. A consequência é a aparição de espaços para os outros jogadores.

"A Suíça, por exemplo, é uma equipe com bons jogadores, que sabem jogar. Vão marcar forte, mas não ficarão presos na defesa o tempo todo. Teremos mais chances", diz o reserva Ricky Álvarez.

AGÜERO EM TRATAMENTO

Agüero continuará com o elenco da Argentina na Copa --foi cogitada a possibilidade de corte. O atacante sofreu uma lesão no bíceps femoral da coxa esquerda e não jogará contra a Suíça, na terça (1º), pelas oitavas de final.

O departamento médico da seleção não descarta utilizar métodos mais radicais para apressar a recuperação do atacante. Entre eles, a câmara hiperbárica ou a injeção de plasma rico em plaquetas.

A primeira opção é um ambiente com maior pressão do ar em que a cicatrização é acelerada. Na segunda, o sangue é submetido a centrifugação que isola seus componentes. É separada e injetada no corpo a parte onde há maior concentração de plaquetas, para aumentar a velocidade da recuperação.


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