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Desengonçado, Müller dá vitória à Alemanha

Atacante do Bayern de Munique marca o único gol na vitória sobre os EUA, que, apesar da derrota, também avançaram

FABIO VICTOR ENVIADO ESPECIAL AO RECIFE DANIEL CARVALHO DO RECIFE

Magricelo, algo desengonçado, com meias na altura das canelas --e não dos joelhos, como muitos de seus pares--, Thomas Müller lembra um peladeiro de fim de semana como muitos pelo mundo.

Nesta quinta (26), na Arena Pernambuco, o atacante alemão mostrou outra vez que é muito mais que isso.

Com um golaço num chute colocado de fora da área aos 10min da etapa final, Müller garantiu a vitória do seu país por 1 a 0 sobre os EUA, chegou aos quatro gols e igualou-se a Neymar e a Messi na ponta da artilharia.

O resultado, somado ao triunfo de Portugal sobre Gana, classificou alemães (em primeiro lugar) e americanos --estes empatados em pontos com Portugal, mas com melhor saldo de gols.

Nas oitavas a Alemanha pegará a Argélia, e os EUA enfrentarão a Bélgica.

Müller, que na estreia fez três dos quatro gols sobre Portugal, tem agora nove gols em nove jogos por Mundiais e está em 13º na lista dos maiores artilheiros, empatado com monstros como Eusébio e Vavá.

Só que o alemão, um dos goleadores da Copa-2010, tem apenas 24 anos.

"Somos muito ambiciosos, e isso pode nos levar longe. Espero ir o mais longe possível e atingir nossa meta máxima", disse o atacante do Bayern de Munique na entrevista após o jogo.

Indagado sobre a ótima atuação de Schweinsteiger --que estreou no time titular e foi um dos destaques--, Müller, eleito mais uma vez o melhor em campo, brincou: "Ele jogou muito bem. Mas, para ser o homem do jogo, tem de fazer gol".

A intensidade com que os times atuaram desencoraja a tese de que poderiam jogar para empatar, suscitada pelo fato de que o empate classificaria ambas as equipes, cujos técnicos são amigos.

Refletindo a empolgação dos EUA nesta Copa, nas arquibancadas a torcida americana era mais numerosa e mais barulhenta que a alemã.

Apesar dos transtornos pela forte chuva que atingiu o Recife desde a madrugada e continuava no início do jogo, a ótima drenagem da Arena Pernambuco permitiu que a bola rolasse sem problemas.

Atuando pela primeira vez na Copa com seu segundo uniforme, rubro-negro, a Alemanha dominou toda a partida: teve 63% de posse de bola e deu nove chutes ao gol, contra somente um dos EUA, que mostraram força física e dureza na marcação, mas sofreguidão ao atacar.


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