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Técnico foi intermediário de negociação de jogador, afirma TV

DE SÃO PAULO

De volta ao comando da seleção brasileira depois de quatro anos, o técnico Dunga já trabalhou no passado como empresário de jogador, segundo reportagem publicada nesta quinta-feira (24) pelo canal a cabo ESPN.

A emissora, com base em documentos públicos, mostrou que o ex-volante participou de negociações envolvendo o meia Ederson, atualmente na Lazio (ITA).

O jogador não foi convocado por Dunga durante sua primeira passagem, de 2006 a 2010. E os negócios aconteceram antes do capitão do tetra ser contratado pela CBF.

No entanto, o ex-volante negou ter atuado como agente e "ter participação alguma na venda dos direitos sobre o vínculo do referido jogador".

Segundo a ESPN, foram duas transações envolvendo o nome do técnico da seleção.

Em 2004, o RS Futebol Clube vendeu 75% dos direitos econômicos de Ederson ao fundo de investimento IPC (Image Promotion Company) por US$ 1,5 milhão. A comissão do intermediário da transferência foi paga à "Dunga Empreendimentos, Promoções e Marketing Ltda".

Dois anos depois e menos de três meses antes de o ex-volante assumir a seleção, o IPC comprou os 25% restantes dos direitos do jogador.

O pagamento de US$ 575 mil ao clube gaúcho foi feito pelo próprio Dunga.

De acordo com a ESPN, o ex-volante negou à justiça sociedade no IPC e justificou o depósito alegando que fez um empréstimo ao fundo.

O endereço da IPC em Monaco é o mesmo da WCC (World Champions Club), empresa de gerenciamento de carreiras no futebol que, segundo seu site, tem como clientes Dunga e Ederson.

A companhia, que tem como dono o agente Fifa Antonio Caliendo, também atuante na IPC, gerenciou o futebol do clube inglês Queens Park Rangers entre 2004 e 2006.

No período, Dunga fez parte de um conselho gestor do time, que então estava na segunda divisão nacional. Em 2011, o "Telegraph" publicou que o ex-volante processava o o clube pelo calote de empréstimo de 750 mil libras feito quando era cartola.


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