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Abatido, técnico argentino prefere não falar de futuro

Brasileiro Palmeirense Gareca teme que tenha pouco tempo para acertar

DE SÃO PAULO

A entrevista do técnico Ricardo Gareca após a derrota para o Corinthians teve clima de tristeza neste domingo (27).

Após perder pela terceira vez consecutiva no Campeonato Brasileiro, o treinador reafirmou confiar no seu trabalho, mas disse não saber se a diretoria lhe dará tempo para arrumar o time.

Diferentemente das entrevistas que havia concedido desde a chegada ao clube, o treinador estava abatido.

"Faz um mês e meio que estou à frente do Palmeiras, penso que a equipe vai melhorar e conseguir os resultados. Mas não sei o que a diretoria pensa após três derrotas seguidas. Não posso falar do meu futuro, se vou ter tempo", afirmou.

Contudo, é exagero imaginar que o técnico corra risco de demissão a menos de um mês da comemoração do centenário de fundação do clube.

O Palmeiras recentemente contratou três jogadores indicados pelo técnico e ainda trabalha para trazer um quarto.

O zagueiro Tobio e o atacante Mouche já são titulares. Nesta segunda (28), o clube apresenta o meia Agustín Allione, 19, ex-comandado de Gareca no Vélez Sarsfield.

O atacante Pratto, também do Vélez, segue na pauta.

O time alviverde já não vence há seis jogos no Brasileiro "" três sob o comando do interino Alberto Valentim.

Em quatro jogos, Gareca só venceu o Avaí, na quarta (23), por 2 a 0, pela Copa do Brasil.

"Não imaginava viver esse momento, mas está acontecendo. Encontrei outros momentos difíceis como esse na minha carreira e o que tenho de fazer é trabalhar", disse.

Sobre o jogo contra o Corinthians, reconheceu a superioridade do adversário.

"Eles foram melhores, sim, mas não na atitude. Meus jogadores deram tudo de si em campo", completou.

BOA DOR DE CABEÇA

Mano Menezes, por outro lado, não poderia demonstrar mais tranquilidade.

Indagado, protocolarmente, se estava bem por um repórter, o técnico não disfarçou a satisfação.

"Ah, comigo está tudo bem, sim, e com você?", disse.

Mano disse ter gostado do comportamento do trio de volantes Ralf, Petros e Elias. E fez menção especial a Renato Augusto, que substituiu o suspenso Jadson.

"Esse é o tipo de dor de cabeça que eu quero ter", comentou, ao ser questionado se Renato Augusto ganhou vaga de titular na equipe.

E deixou claro que acredita que o Corinthians pode brigar pelo título nacional.

"Queremos que o Corinthians seja o perseguidor forte e que eles [no Cruzeiro] fiquem olhando para trás para nos ver próximos", afirmou o técnico.


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