Folha de S.Paulo

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Após ser agente de Massa, Galvão tenta manter Bruno na F-1

SANDRO MACEDO DO SOFÁ

Galvão Bueno voltou com tudo à F-1 ontem. O mito das transmissões chegou em Abu Dhabi com uma missão: convencer a todos de que Bruno Senna é muito bom piloto e não renovou com a Williams por fatores extrapista.

Começou cornetando Nico Hulkenberg: "Exageram muito... Fez um bonito aqui ou ali. Hulkenberg está longe de ser um grande piloto".

Depois, foi a vez de Pastor Maldonado. Galvão reclamou de que Pastor só está na F-1 por causa do dinheiro da Venezuela e que infelizmente não é a competência que garante o emprego. Pode ser.

Mas Pastor ganhou corrida e fez pole com a Williams. Bruno não. Pastor ontem largou em terceiro. Bruno, 14º. Pastor brigou com os ponteiros e terminou em quinto. Bruno, em oitavo (após um monte de gente à sua frente bater). Conclusão de Galvão: Pastor fez uma corrida de altos e baixos... Bruno fez uma corrida "exxxcepcional".

Quando batem no Bruno (ou em Massa), "tem que ser punido", diz o mito. Se tem acidente envolvendo Pastor, o venezuelano é culpado até que o replay fale o contrário. Haaaaaaja coração!

Deu tempo ainda de falar que o lutador de MMA Anderson Silva ia para Hollywood depois de passar por Abu Dhabi para "aprender a ser galã" após receber dicas de Steven Seagal (?!?).

No fim da prova, Galvão teimava que Kimi Heikkonen comemoraria como nunca. Quando ele chegou no pódio, apenas acenou. "Esse é o Kimi", brincou Luciano Burti. "Assim, acenar com as duas mãos, nunca vi", encerrou Galvão, sem tréplica.