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Série A

Julgamentos aumentam na reta final do Brasileiro

STJD decide mais casos no returno

TIAGO RIBAS COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Hoje vai a julgamento no pleno do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) o pedido do Palmeiras de impugnação da partida contra o Internacional. Caso o pedido seja acatado, o jogo do último dia 27 será anulado.

O Palmeiras afirma que o gol de mão de Barcos, inicialmente validado pelo árbitro, só foi anulado após o delegado da partida ter sido avisado por jornalistas, que teriam visto o lance pela TV, de que o lance fora ilegal.

Esse não é um caso isolado de interferência do tribunal neste Brasileiro. No segundo turno, o número de decisões tomadas pelo STJD aumentou substancialmente.

Nos meses de junho, julho e agosto, enquanto era disputado o primeiro turno, eram tomadas, em média, 43 decisões por mês envolvendo acontecimentos da Série A.

Em setembro, após o início do returno, o número de decisões quase dobrou -85.

Para o presidente do STJD, Flávio Zveiter, o aumento de julgamentos é natural.

"O pleno julga em média dez processos por sessão. Agora, esse número está maior porque pretendo finalizar a competição com todos os processos julgados."

Já para o procurador-geral, Paulo Schmitt, o aumento de casos se deve aos jogadores, que ficariam mais violentos no fim do campeonato.

Ambos negam que o número de julgamentos aumente por se aproximar um momento decisivo da competição.

Para Schmitt, os casos julgados pelo tribunal ganham visibilidade na reta final por desorganização dos clubes.

"O trabalho 'aparece' e 'incomoda' na reta final, onde qualquer ruído é potencializado, e o insucesso do resultado no campo tem que ser transferido para a arbitragem, o tribunal, a CBF etc. A culpa em geral é sempre de alguém, menos de quem perde", declarou.

Colaborou FABIO LEITE, de São Paulo


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