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Torcedores fazem Cruzeiro liderar processos

DE SÃO PAULO

A confusão com objetos atirados no campo e a invasão de torcedores no clássico contra o Atlético-MG na última rodada do primeiro turno, em agosto, rendeu ao Cruzeiro a liderança do ranking em julgamentos no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva). No total, foram 28 decisões.

Só neste episódio, o próprio clube, três dirigentes e dois jogadores foram julgados nas duas instâncias do tribunal. A briga jurídica valeu a pena, já que a equipe conseguiu reduzir os danos, diminuindo a perda de mandos de campo de seis para quatro partidas e a multa de R$ 60 mil para R$ 20 mil.

Para o presidente do Cruzeiro, Gilvan Tavares, o incidente foi um caso isolado e não significa que o clube foi o mais indisciplinado do campeonato ou o mais perseguido por adversários nas denúncias e por membros do tribunal em suas decisões.

"Não tenho queixa do tribunal pela quantidade de vezes que fomos julgados. A maioria foi por atraso no início ou reinício de jogo. Teve aquele caso marcante de perda de mando de campo por causa daquela atitude horrível da torcida", diz.

Tavares conhece bem o funcionamento do STJD por conta dos 20 anos em que atuou como advogado do clube até assumir a presidência, em 2011. Para ele, porém, há excessos nas denúncias feitas ao tribunal, como o caso envolvendo a partida entre Palmeiras e Internacional.

"Sou radicalmente contra querer mudar resultado de partida fora do campo. Um lance ou outro de agressão que nem o árbitro nem os auxiliares viram merece ser apreciado pelo tribunal através de vídeos. Agora, o tribunal não é feito para apitar partida ou alterar resultado", afirma Tavares. (FABIO LEITE)


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