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Ídolo, Barcos diz que não aceitaria ser ameaçado

PALMEIRAS
Poupado de críticas, argentino reclama de ação da torcida

DE SÃO PAULO

Poupado das críticas pela situação desesperadora do Palmeiras no Brasileiro e livre do clima de tensão entre membros de organizadas e jogadores, o atacante argentino Hernán Barcos afirmou ontem que não aceitaria ser ameaçado por torcedores.

O centroavante, artilheiro do time no ano com 27 gols, disse que esta sensação de terror poderia inclusive fazer com que ele deixasse o país.

"Se é para viver com carro blindado, segurança, com arma, ainda fora do meu país, seria melhor eu ir embora."

Depois, ponderou. E até lembrou de um caso do passado, quando defendia a LDU, para mostrar que a troca de clube seria a última opção para lidar com o mau comportamento da torcida.

"No Equador, eu também sofri ameaças, iam sequestrar a minha filha, eu mudei de bairro, de coisas. Mas a gente sempre tenta solucionar. Eu sempre tento encontrar a solução. Se me ameaçam, eu tratarei de cuidar, mas não vou andar com segurança, com carro blindado."

Mas, no Brasil, apesar de o Palmeiras correr risco de ser rebaixado já no domingo, quando enfrenta o Fluminense, líder da Série A, Barcos tem escapado ileso da pressão exercida por torcedores.

Enquanto seus companheiros eram xingados e vaiados em Araraquara, ele tinha o nome gritado pelo público, que o viu marcar duas vezes no empate por 2 a 2 com o Botafogo, no domingo.

Ídolo, Barcos não promete ficar na equipe em caso de rebaixamento. Afirma que nem pensa no futuro agora, mas admite que jogar a Série B seria ruim para seus planos de ficar na seleção argentina.

A pressão sobre os jogadores, alguns deles ameaçados por integrantes de organizadas, pode fazer o Palmeiras antecipar sua ida para Presidente Prudente, palco do jogo decisivo de domingo.

Mas, caso a viagem, inicialmente marcada para sábado, seja adiantada, imprensa e torcedores não serão avisados. A ideia da diretoria é ir para o interior na surdina, para evitar possíveis protestos.

Antepenúltimo, o Palmeiras acredita ter de vencer as quatro partidas que faltam para permanecer na elite.


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