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Novo paddock de Interlagos fica no papel pelo menos mais 1 ano
AUTOMOBILISMO
Troca na prefeitura suspende obra temporariamente
O projeto para um novo paddock em Interlagos, antiga reclamação das equipes que disputam o GP Brasil de F-1, vai demorar pelo menos mais um ano para sair do papel.
Prevista inicialmente para estar concluída na edição do ano que vem da etapa brasileira da categoria, a obra está temporariamente suspensa por causa da troca no comando da prefeitura da capital.
Em vistoria ontem no circuito, o prefeito Gilberto Kassab (PSD) falou que espera que seu sucessor, Fernando Haddad (PT), dê continuidade ao projeto, que é visto pela FIA como pré-requisito para a renovação do contrato de São Paulo com a entidade -o atual acordo para receber a F-1 termina no fim de 2014.
"Tenho certeza de que o Haddad está credenciado para ser um bom prefeito e vai entender a necessidade da manutenção da F-1 e a importância da reforma em Interlagos", disse Kassab.
O plano diretor, lançado em maio deste ano, prevê não apenas a troca de toda a área dos boxes para onde hoje fica a Reta Oposta como também uma grande reforma na parte interna do autódromo.
Estima-se que o custo total da obra fique na casa dos R$ 300 milhões ou R$ 400 milhões, segundo o prefeito.
Apenas a reforma nos novos boxes, no paddock (além dos escritórios dos times) e na curva da Reta Oposta consumiria cerca de R$ 120 milhões.
Para dar continuidade ao plano, os organizadores do GP Brasil devem marcar uma reunião com a nova administração antes da prova deste ano, que acontece no dia 25.
"Nossa ideia é que o novo prefeito esteja aqui durante o final de semana da corrida para que ele possa entender as nossas limitações e, assim, dê continuidade ao projeto para podermos pleitear a renovação do acordo até 2020", declarou Cláudia Ito, diretora-executiva do GP Brasil.
