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Decisão dos pesados 'revive' treinador

BOXE
Wladimir Klitschko, que defende os cinturões da AMB, FIB e OMB hoje, cita e homenageia mentor morto

Marcus Brandt/Efe
O peso-pesado polonês Mariusz Wach desfere socos contra máscara de Wladimir Klitschko, seu adversário de hoje
O peso-pesado polonês Mariusz Wach desfere socos contra máscara de Wladimir Klitschko, seu adversário de hoje
DE SÃO PAULO

Um dos principais técnicos da história e membro do Hall da Fama do boxe, Emanuel Steward morreu no último dia 25. Mas Wladimir Klitschko, que defende seus cinturões hoje, em Hamburgo, manteve a memória do americano viva, por palavras e gestos.

O ucraniano, que enfrenta o polonês Mariusz Wach, adotou como substituto no córner o lutador Johnathon Banks, pupilo de Steward.

"Ele [Banks] aprendeu com Emanuel. Eu o conheci na mesma época em que conheci Steward, há mais de nove anos", diz o ucraniano Wladimir, dono dos cinturões da FIB, AMB e OMB e irmão de Vitali, campeão pelo CMB.

Banks, curiosamente, não abriu mão da carreira de pugilista e, no próximo fim de semana, enfrentará Seth Mitchell, em Atlantic City, EUA.

Seu cartel profissional registra 28 vitórias, sendo 18 por nocaute. Tem também uma derrota e um empate.

Steward ganhou notoriedade ao dirigir a carreira de dezenas de campeões, como Thomas Hearns, Lennox Lewis, Michael Moorer, Evander Holyfield e Oscar de la Hoya, entre muitos outros. Depois, manteve a notoriedade como comentarista da TV.

"Me senti estranho durante os treinos... Mas nós sabemos o que Emanuel faria e o que ele iria querer que fizéssemos", revelou Klitschko.

Steward, segundo o peso-pesado, não era só um técnico. "Emanuel era um gênio, um gênio nos ringues."

Por vários anos, Steward dirigiu o Kronk Gym, em Detroit, local onde ensinou vários garotos a desferir os primeiros golpes e os guiou até a conquista de títulos.

O treinador sentou no córner de Klitschko durante nove anos, transformando um lutador de movimentos "mecânicos" e um "queixo" suspeito em um atleta imbatível -ao menos sob sua tutela.

Durante evento promocional nesta semana, Klitschko, 36, parafraseou o falecido mentor, ao cumprimentar o adversário com uma das suas frases: "Bem-vindo ao boxe no mais altíssimo nível".

Já Wach sobe ao ringue com um cartel invicto: só venceu em 27 combates. Porém seu maior feito até hoje foi ter batido Kevin McBride, o lutador que encerrou a carreira do ex-campeão Mike Tyson.

"Você verá um Mariusz Wach diferente, que vai querer tomar os cinturões do Klitschko. Vocês vão se lembrar dessa luta não somente durante horas, mas durante dias e meses", provocou Wach.

Mas Klitschko continua estoico. "Acredito que o espírito de Emanuel permanece com a gente", filosofa o lutador, cuja última luta foi uma defesa bem-sucedida de título contra o norte-americano Tony Thompson, em julho.

À conclusão da entrevista coletiva, Klitschko acrescentou que uma eventual vitória será dedicada a Steward.

Com as agências de notícias

NA TV
W. Klitschko x M. Wach
Título mundial dos pesados
18h30 ESPN Brasil


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