Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Esporte

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Se cair, Palmeiras não vai sentir nos cofres

DO ENVIADO A PRESIDENTE PRUDENTE

Se for rebaixado, o Palmeiras já tem uma carta na manga para voltar à elite em 2014, quando completa seu primeiro centenário: o dinheiro.

Exemplos de outros times grandes rebaixados ao longo da última década e os contratos aos quais o clube está amarrado mostram que a Série B não deve ter grande impacto em suas finanças.

Grêmio e Vasco aumentaram as receitas quando passaram pela segunda divisão.

O próprio Palmeiras passou por isso. Em 2003, na Série B, faturou R$ 50,6 milhões, cerca de R$ 5 milhões a mais que no ano anterior.

Atualmente, o clube paulista é o sexto mais rico do futebol brasileiro, com R$ 146 milhões ganhos em 2011.

"Quando um time grande cai, a TV até abre um outro horário para a transmissão da partida. Além disso, a torcida se sente na obrigação de apoiar", diz Mauro Johashi, responsável pela área de gestão esportiva da BDO Brazil.

Mesmo se for rebaixado, o Palmeiras conta com dois atrativos para seus torcedores no próxima temporada: a participação na Libertadores e a reinauguração do seu estádio, prevista para outubro.

O contrato do Palmeiras com a Globo para a transmissão do Brasileiro, que lhe rende cerca de R$ 80 milhões anuais, não prevê redução instantânea em caso de rebaixamento. Só no segundo ano de Série B o clube passaria a ganhar 75% do total previsto.

Os três mais lucrativos acordos de patrocínio (Kia, Adidas e Tim), responsáveis por receitas de até R$ 40 milhões a cada ano, são de longa duração e também estão seguros. Por enquanto.

Procurados pela Folha, Kia e Adidas não quiseram se pronunciar sobre a possível queda palmeirense. A Tim confirmou a parceria mesmo que o time deixe a Série A.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página