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Lúcio Ribeiro

O Brasil no Mundial de Clubes

Seria o Corinthians? É preciso dar uma olhada melhor no Chelsea antes de responder

Agora que o Brasileirão 2012 já era em cima e embaixo, salvo alguns "ajustes" dramáticos a ocorrer, vamos botar todos os olhos no Corinthians. O Timão, que depois de papar a Libertadores só flanou no Nacional, estreia daqui a um mês certinho, descontadas umas horas aqui, um fuso acolá, no Mundial de Clubes. O Corinthians vai ser "o Brasil no Mundial", a conferir nas chamadas do jogo que a TV vai massacrar.

Mais ou menos isso, eu diria. Se não houver nenhum "efeito Tolima" (pré-Libertadores 2011) ou o "fator Mazembe" (Inter, Mundial de 2010), o Timão vai encarar na finalíssima o inglês Chelsea, o campeão europeu, cuja espinha dorsal está sendo formada por três brasileiros, que Neymar à parte podem bem ser também a "cara" da seleção na Copa-14.

David Luiz atrás, Oscar à frente e Ramires por todos os lugares são uma espécie de "Três Mosqueteiros" de Roberto di Matteo, o técnico do Chelsea, que mesmo tendo conquistado o improvável título da Champions League na temporada passada, ainda não convence parte da torcida com seu trabalho.

Oscar, de jogador-problema no começo do ano em Porto Alegre, virou estrela internacional em Londres e titular da camisa 10 de Mano Menezes em poucos meses. Disparou a fazer golaços na Champions League atual, o que fez ganhar elogios rasgados do ex-treinador da seleção inglesa e ex-jogador do Chelsea Terry Venables do tipo "o mais intrigante e o mais excitante candidato a ser 'o Rei de Stamford Bridge'".

O trilionário russo Roman Abramovich, dono no clube, que queria ver seu time campeão da Europa e jogando com estilo, deve estar satisfeitíssimo com a rápida adaptação de Oscar ao time e o time a ele.

Oscar pode ser a sensação, mas o onipresente volante Ramires é o que tem mais moral junto a Di Matteo, com seu pulmão sobrehumano, sua capacidade de marcar e, às vezes, ser mais incisivo na frente que o atacante, o espanhol Fernando Torres.

Foi numa fase incrível do ex-Cruzeiro na Champions ganha no ano passado, com direito a golaço decisivo contra o então imbatível Barcelona, que o então interino Di Matteo foi efetivado. Ramires é jogador de mudar coisas.

David Luiz, o zagueiro cabeludo, está virando, na base da personalidade forte, o dono do Chelsea em campo. Uma espécie de "novo Junior Baiano", por sua irregularidade extrema, é capaz de desarmes espetaculares num momento e entregar bolas de um modo estabanado na jogada seguinte.

Mas está pegando essa brecha que o veterano John Terry está oferecendo com escândalos e contusões e assumindo o time para ele. A ponto de tomar a bola para si em cobranças de falta e pênalti, além de arroubos ao ataque quando menos se espera. O marketing de malucão, por enquanto, está a seu favor.

Mas, e aí? Quem é "O Brasil no Mundial de Clubes"?


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