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Desce

Dez anos e um dia após cair pela primeira vez, Palmeiras é rebaixado ao empatar com o Fla e ver Bahia e Lusa pontuarem

Daniel Marenco/Folhapress
Barcos caminha para o vestiário
Barcos caminha para o vestiário
MARCEL RIZZO RAFAEL REIS ENVIADOS ESPECIAIS A VOLTA REDONDA

Mal acabou a partida, o técnico Gilson Kleina chamou os jogadores, a maioria cabisbaixa e chorando, para uma roda no gramado e os consolou por alguns segundos.

Ele ainda não sabia, mas essa conversa e a fila indiana com que os atletas deixaram o campo em seguida foram as últimas cenas do Palmeiras como um time da primeira divisão brasileira neste ano.

O empate por 1 a 1 com o Flamengo, somado à vitória do Bahia sobre a Ponte Preta, em jogo simultâneo, e ao empate da Portuguesa com o Grêmio, duelo que terminou duas horas e meia depois do jogo do Palmeiras, levaram o clube à Série B com duas rodadas de antecedência.

"Agora é enfrentar a realidade", afirmou o treinador.

O rebaixamento de Kleina, Barcos, Marcos Assunção, Henrique e outros jogadores que o torcedor quer apagar da memória acontece dez anos e um dia após a queda de Levir Culpi, Zinho, Arce e tantos que o palmeirense tenta, mas não se esquece.

Uma passagem pela Série B que durou pouco, só um ano, e que o clube não soube aproveitar para fazer uma autoavaliação e apagar os erros.

A década que separa os dois rebaixamentos foi de alegrias à conta-gotas.

O Palmeiras só ganhou três troféus: uma Série B, um Paulista e uma Copa do Brasil (neste ano). Nos dez anos anteriores à primeira queda, foram 11 títulos relevantes, entre eles a Libertadores-1999.

A seca alviverde coincide com um período de glórias dos seus arquirrivais. Corinthians, São Paulo e Santos foram campeões continentais após 2002, enquanto o novo integrante da Série B não foi além das quartas de final.

Ontem, nenhum deles pôde comemorar in loco o descenso do Palmeiras.

Quem ironizou a queda foram os flamenguistas, que aproveitaram até o grito "time sem vergonha", normalmente usado por quem está à beira do abismo.


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