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CBF avalia Scolari e Tite como favoritos a substituir Mano

SELEÇÃO
José Maria Marin ouve sugestão sobre Josep Guardiola, mas não considera um estrangeiro no cargo

DE SÃO PAULO

Luiz Felipe Scolari, 64, é o preferido da cúpula da CBF para assumir o cargo de treinador da seleção brasileira, em substituição a Mano Menezes, demitido ontem.

Campeão mundial em 2002 (havia assumido menos de um ano antes), Scolari está fora do futebol desde que saiu do Palmeiras, em setembro.

Scolari hoje é consultor

do Ministério do Esporte. O treinador ficou sabendo da demissão de Mano durante evento em Campo Grande (MS). Ele se disse surpreso com a notícia, mas evitou fazer comentários.

A outra opção avaliada com mais força na entidade é Tite, que tem contrato com o Corinthians até 2013. O clube já avisou que não o libera.

Tite não quis dar entrevista coletiva ontem, como costuma fazer às sextas-feiras. Na beira de um dos campos de treino do Corinthians, limitou-se a comentar: "Que papai do céu me ilumine".

José Maria Marin será chefe da delegação do Corinthians no Mundial de Clubes.

Numa reunião na quarta-

-feira, portanto dois dias antes de a demissão de Mano ser anunciada, um diretor da CBF sugeriu a Marin o nome de Josep Guardiola, ex-técnico do Barcelona, hoje desfrutando de um ano sabático.

A reação de Marin foi incisiva. Não cogita a ideia de ter um técnico estrangeiro no banco da seleção brasileira numa Copa do Mundo a ser disputada no Brasil.

Scolari sempre foi a primeira opção de Marco Polo del Nero, presidente da Federação Paulista de Futebol, vice da CBF, braço direito e homem com mais influência sobre José Maria Marin.

O presidente da entidade nunca bancou de forma clara a permanência de Mano até 2014. Em entrevista à Folha no início de novembro, o mandatário havia afirmado que "Mano é apenas o técnico atual" do time.

Na noite da última quarta-

-feira, quando o Brasil bateu a Argentina nos pênaltis e conquistou o Superclássico das Américas, Marin protagonizou uma cena simbólica.

O placar mostrava 1 a 1, ainda havia dez minutos de partida por disputar, e o dirigente foi embora do estádio La Bombonera. Pegou um jatinho e voou para o Brasil.

Não ficou para ver o primeiro título (ainda que simbólico) de sua gestão. A atitude surpreendeu jogadores e comissão técnica -era um claro sinal de desprestígio.

A atitude contrastou com o que se viu após a derrota na Olimpíada, quando Marin entrou no vestiário para fazer um discurso de apoio ao técnico. (MARTÍN FERNANDEZ)


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