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Peça de 1 kg gera preocupação na Red Bull

DE SÃO PAULO

Dizem os engenheiros que os pilotos da F-1 nem deveriam se lembrar da existência do alternador, uma peça que pode ser trocada a qualquer hora, que quase nunca dá problema e que raramente aparece entre as preocupações das equipes com os motores, que têm cerca de 3.000 parafusos e peças.

Mas, nesta temporada, o pequeno acessório de cerca de 1 kg, que alimenta toda a parte elétrica do carro, transformou-se no pesadelo da Red Bull, escuderia vencedora do Mundial de Construtores e que pode levar Sebastian Vettel ao tricampeonato em Interlagos, amanhã.

Nos GPs de Valencia e Monza, uma falha elétrica fez o alemão abandonar a prova -na Espanha, era o líder da corrida àquela altura.

Após os problemas, a Red Bull voltou a usar uma especificação antiga do alternador. No fim de semana passado, nos EUA, a equipe usou novamente o modelo programado para a temporada.

Desta vez, Mark Webber abandonou a corrida por causa de problemas elétricos.

"Teoricamente [o alternador] não deveria dar problemas. É como vela, ninguém fala de vela na F-1. É importante, mas como outras peças", afirmou Ricardo Penteado, engenheiro de motores da Lotus, que usa os mesmos propulsores da Red Bull.

No Brasil, a equipe tricampeã mundial fará nova mudança em seu propulsor. Mas que já foi testada pela Renault nos últimos cinco fins de semana de corridas.

A fabricante de motores pôs o novo alternador nos carros da Lotus -eles rodavam às sextas-feiras, durante os treinos livres. Foram 1.500 km de testes.

Os alternadores dos motores Renault são fornecidos pela empresa Magnetti Marelli.

A nova versão da peça, que será usada pela Red Bull em Interlagos, é mais potente.

O alternador geralmente apresenta problemas quando o motor está em rotação mais baixa, como ao andar atrás do safety car ou esperar para sair dos boxes.

"Não há razão para temer", afirmou Vettel. (ML E TC)


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