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Acadêmico, triplista dava aulas em universidade

DE RIBEIRÃO PRETO DE SÃO PAULO

Além de ter se destacado nas pistas de atletismo, o medalhista olímpico Nelson Prudêncio se dedicou aos livros e seguiu carreira acadêmica.

Formado em educação física um ano antes de conquistar o bronze nos Jogos de Munique-72, o paulista não estacionou após a graduação.

Fez mestrado e doutorado. Em ambos projetos, estudou aspectos relacionados ao esporte que praticava.

Em 1983, conquistou o grau de mestre pela USP (Universidade de São Paulo) com uma tese sobre o aproveitamento da condição de amortecimento como meio de melhoria do impulso.

Em seu doutorado, pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), abordou o sistema de preparação dos atletas praticantes de salto triplo no país -da detecção à promoção do talento.

Prudêncio dava aulas na UFSCar (Universidade Federal de São Carlos). E também atuava como vice-presidente da CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo).

Para o superintendente técnico da entidade, Martinho Nobre dos Santos, ele deve servir de exemplo. "Nelson destoou da maioria dos atletas. Fez carreira acadêmica, era um grande professor."

Ele lembra que até quando deixou o esporte, Prudêncio se diferenciou. "Muitos outros grandes atletas tiveram que receber algum tipo de apoio [depois da aposentadoria]. Mas ele não, teve um norte, fez carreira acadêmica, e com muito sucesso."

Santos ressaltou a força de vontade de Prudêncio, revelando que nunca ouviu queixas por parte do ex-atleta.

"Você nunca viu uma entrevista do Nelson dizendo que não tinha apoio, que não tinha sapatilha [usada no salto triplo], que não tinha patrocínio. As dificuldades existiam, e ele venceu todas."


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