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Fifa altera o comando da organização do Mundial

2014 Secretário-geral coloca homem de confiança para fiscalizar Copa

MARCEL RIZZO DE SÃO PAULO

A estrutura da organização da Copa-2014 mudou. E não apenas com a promoção de Ricardo Trade, diretor de operações que agora comanda o COL (Comitê Organizador Local) como CEO.

A Fifa também modificou a chefia do escritório que mantém no Brasil e que trata diretamente com o COL questões relativas ao Mundial e à Copa das Confederações.

O secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke, colocou como diretor do escritório um homem de sua confiança, o norte-americano Ron Delmont, que teve função idêntica na preparação para a Copa da África do Sul, em 2010.

Fulvio Danilas, que dirigia o departamento instalado no Rio, continua na equipe.

"Ron Delmont muda para o Brasil para ser meu representante. Estamos agregando pessoas valiosas, com experiência", disse Valcke.

Delmont está em São Paulo, onde hoje acontece o sorteio dos grupos da Copa das Confederações, e participou de suas primeiras reuniões.

A ascensão de Trade aparentou ser uma formalidade, já que ele comanda o COL desde a saída de Ricardo Teixeira da presidência, em março. José Maria Marin, que o substituiu, não se interessa pela parte operacional da Copa como o antecessor e prefere o cardápio político.

Segundo apurou a Folha, Valcke queria alguém que pudesse representá-lo perante Trade e que não tivesse proximidade com o CEO, como tem Fulvio Danilas.

Trade foi preparador físico do ex-diretor do escritório da Fifa no time de vôlei da Transbrasil, nos anos 80. Foi Danilas, inclusive, quem indicou Trade a Ricardo Teixeira.

A chegada de Delmont faz com ele e Trade sejam agora os homens fortes da preparação da Copa-2014 no Brasil, atuando em áreas diferentes, mas tendo que manter contato quase que diário.

O escritório da Fifa no Brasil tem como principal função tratar de assuntos de marketing da entidade, enquanto o COL trata da organização do Mundial especificamente.

Delmont, porém, terá poder de fiscalização em nome de Valcke, que não pode estar 365 dias do ano no Brasil como gostaria.


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