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Guarani repete o drama palmeirense

SÉRIE C Time de Campinas começa bem a temporada, mas termina rebaixado e sob a sombra do rival alvinegro

FABIO LEITE DE SÃO PAULO

A temporada, que teve um início surpreendente, terminou com mais um time paulista rebaixado.

A lista de dispensas já soma 12 jogadores, e a permanência do técnico aguarda o desfecho da conturbada disputa política no clube.

A falta de dinheiro em caixa -a cota de TV do próximo ano já foi antecipada para pagar salários- é um presságio de que 2013 não será fácil.

E o contraste com a fase do rival alvinegro é um duro golpe na autoestima do torcedor.

São muitas as semelhanças da crise que aflige o Palmeiras com o drama de outro tradicional time verde e branco paulista: o Guarani.

A queda para a Série C do Campeonato Brasileiro -a segunda na década -arruinou o que prometia ser o ressurgimento do time de Campinas na elite do futebol.

Campeão brasileiro em 1978, o Guarani esteve perto de quebrar o jejum de 31 anos sem título -o último foi a Taça de Prata de 1981 -com o vice no Estadual, resultado que não tinha havia 24 anos.

Na fase final, desbancou o alviverde da capital e a arquirrival Ponte Preta. Só parou no Santos de Neymar.

A campanha no primeiro semestre iludiu a torcida e o clube, efeito semelhante ao provocado no Palmeiras pelo título da Copa do Brasil.

O time sonhou alto com o retorno à Série A, após o rebaixamento em 2010, o quarto em dez anos. Logo veio o choque de realidade.

BAIXA E DEMISSÃO

As coincidências entre os alviverdes não param por aí.

Na Série B, o Guarani sofreu com importantes desfalques por lesão, como o do meia Fumagalli, que ficou quatro meses afastado.

A agonia que precedeu a queda também foi longa e turbulenta, com muro pichado, jogador ameaçado e promoção de ingresso para tentar atrair o torcedor.

A sete rodadas do fim, na 14ª colocação, o técnico Vadão, que levou o time ao vice paulista, pediu demissão após três derrotas seguidas.

A chegada do treinador Vilson Tadei piorou o cenário. Foram cinco derrotas, um empate e só uma vitória.

Nesta semana, o ídolo do time, o goleiro Emerson, ameaçou sair se não receber um aumento no salário.

Por ora, resta ao torcedor comemorar a vitória fora das quatro linhas, com a retirada do estádio Brinco de Ouro de um processo de penhora por dívidas trabalhistas.


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