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Búlgara de 22 anos domina ataques na Superliga brasileira

VÔLEI
Elitsa Vasileva, do time do técnico Zé Roberto, é destaque em torneio recheado de bicampeãs olímpicas

Marlene Bergamo/Folhapress
A atacante búlgara Elitsa Vasileva treina em Campinas
A atacante búlgara Elitsa Vasileva treina em Campinas
MARIANA LAJOLO EDITORA-ADJUNTA DE “ESPORTE”

Quando soube que assinaria contrato com um time brasileiro, Elitsa Vasileva correu para a livraria. Procurava por um dicionário. Se ia encarar uma aventura tão longe de casa, a jogadora búlgara queria começar a estudar o novo idioma o quanto antes.

Do Brasil, só havia ouvido falar do Rio e do Carnaval. E também da seleção de vôlei.

Hoje, menos de três meses após ela chegar a Campinas (a 93 km da capital), não é só o bom português que mostra sua rápida adaptação.

Vasileva, 22 anos e 1,94 m, é a atacante mais eficiente da Superliga de vôlei. Brilha em um campeonato recheado de bicampeãs olímpicas, sob a batuta do técnico da seleção, José Roberto Guimarães.

"Aceitei o desafio porque queria muito conhecer um campeonato diferente, forte. Acho que essa é a chance perfeita para me tornar uma atleta melhor", afirma a ponta.

Segundo as estatísticas da confederação brasileira, a búlgara aproveita 31,22% dos ataques que faz na Superliga. A segunda da lista é Jaqueline, do Osasco, destaque do Brasil em Londres-2012, com 29,94% de aproveitamento.

O rápido entrosamento da búlgara com o time surpreendeu o técnico Zé Roberto. Foi dele a ideia de contratá-la.

O brasileiro, no ano passado, comandava o turco Fenerbahce e disputou algumas partidas contra o Bergamo, da Itália. A equipe que Vasileva defendia contava com italianas campeãs mundiais com a seleção em 2002.

"Ela me chamou a atenção por sua desenvoltura em uma equipe com atletas como aquelas. Ela é alta e tecnicamente muito boa", afirma.

O técnico também se espantou com a rapidez com que a ponta se adaptou ao país. "Ela já está falando um português muito bom e se entrosou com as meninas. No primeiro dia no Brasil, já fez supermercado", declara.

A aventura em Campinas não é a primeira que a jovem atleta búlgara encara. Aos 17 anos, após dois jogando pelo CSKA Sofia, de seu país, ela se transferiu para um clube da Série A2 da Itália.

Em duas temporadas, subiu para a primeira divisão daquele que é tido como o principal torneio do mundo.

No Brasil, a jogadora diz querer evoluir também visando a melhora de sua seleção, 44ª do ranking mundial -o Brasil é vice, atrás dos EUA- e 14ª no último Europeu.

E festeja o bônus de poder fugir do frio europeu desta época do ano. Quando não tem de treinar ou jogar, a atleta búlgara passa a maior parte do tempo na piscina do condomínio onde mora.

"Gosto muito de calor. Então estou feliz por ter todo esse sol por aqui. E tem também a carne, que é a mais bonita do mundo... E o brigadeiro..."


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